Alice lança um olhar de gratidão para Melissa, que apenas sorri sem entusiasmo: "Volte ao trabalho."
Sorrindo, Alice acena com a cabeça e volta à sua mesa.
Assim que ela se senta, e Yarin se aproxima, inclinando-se: "Alice, o novo presidente parece bem interessado em você".
"É?" Pergunta Alice, a olhando de lado.
"É mesmo. Olhe só, a Stella fica toda sedutora, mexendo no cabelo, e o Sr. Leal nem dá uma olhada para ela."
Falando sobre Stella, Yarin duvida se não tem espelho na sua casa. Será que ela mesma alcança o nível da família Shen?
"E daí?" Alice se inclina para olhá-la, impassível.
"Mas mesmo que você apenas fica em pé, fazendo nada, o Sr. Leal fica de olho e ainda vem falar com você. Parece que..."
Yarin ergue a cabeça, pensando: "Parece que veio aqui só para te encontrar."
Ao ouvir isso, Alice dá um ligeiro sorriso, "Você pensa demais. Provavelmente ele ouviu os boatos ao meu respeito e veio conferir."
"Será?" Yarin franze a testa, intrigada.
"Tá bem, vamos voltar logo ao trabalho."
Alice pega uma pasta da mesa e a passa nos braços de Yarin.
Só depois de mandar a colega de volta ao trabalho, Alice consegue se acalmar.
Ela aproveita o tempo que o computador vai se iniciando para recordar o olhar do novo presidente para ela. Era tão... direto, e ao mesmo tempo tinha um traço de interesse.
Não é exagerado que a Yarin pensa daquela forma, pois o olhar na primeira vez é estranho mesmo.
Alice sorri e, sem pensar muito, move o mouse e concentra no trabalho intenso.
……
Com a promoção, vem mais trabalho. Alice precisa fazer algumas horas extras antes de terminar o trabalho do dia.
Ao sair da porta da empresa, o céu já escureceu. Ela desce rápido os degraus, querendo parar um táxi.
De repente, um Lamborghini vermelho surge e bloqueia o caminho à sua frente.
Alice franze a testa e vira os pés para contornar o carro.
Nesse momento, o vidro do carro se abaixa lentamente, e soa uma voz familiar.
"Subgerente Tang."
Alice para o passo e olha para a direção da voz. O recém-chegado presidente Shen está olhando para ela dentro do carro com um sorriso.
Erguendo ligeiramente a sobrancelha, ela o cumprimenta com deferência: "Sr. Presidente."
"Acabou o trabalho?"
"Isso."
"Entre aí. Vou te dar uma carona."
Alice se sente meio petrificada, mas recusa logo, gentilmente: “Obrigada pela gentileza, Sr. Presidente. Mas não se preocupe, vou pegar um táxi."
Leal não insiste. "Tá bem, então. Até logo."
Dizendo isso, acelera e vai longe.
O olhar de Alice segue o Lamborghini vermelho que se mistura no tráfico. Ela franze a testa e fica confusa.
Se não engana, ela ouviu que o novo presidente falou "até logo". Ele errou?
Ela mexe os lábios e deixa para lá. Engano ou não, ela não tem nada a ver com isso.
O mais importante agora é voltar para casa.
Nessa hora, Henrique já deve estar em casa.
Pensando que ele está esperando, Alice acelera o passo, ansiosa para retornar.
……
O mundo é mesmo pequeno e cheio de surpresas em todos cantos!
Por exemplo, encontrou Leal na sua própria casa logo após o ver na saída da empresa.
Alice fica atônita por um segundo, mas logo se recupera e caminha em direção aos dois homens sentados na sala.
"Meu irmão é um imenso iceberg. Você é muito corajosa em se casar com ele, é digna da minha admiração."
"Imenso iceberg?" Alice se vira para Henrique e pergunta a ele, em tom de brincadeira: "Henrique, você é um iceberg?"
Henrique ergue ligeiramente as sobrancelhas: "O que você acha?"
"Acho que não." Alice balança a cabeça: "Não acho você frio, pelo menos não comigo."
E a paixão arde como fogo! Alice a acrescenta a última frase, pensando. Ocorre a ela a cena dos dois namoram, e ela balança a cabeça para afastar da ideia.
Está pensando em quê? Alice!
O comportamento dela chama a atenção de Leal. Nota que o rosto dela fica vermelho e ela fica com um alegre brilho nos olhos.
"Alice, claro que você não acha primo frio. Afinal de contas, ele é homem."
Leal dá um sorriso de profundas implicações.
O subentendido dessas palavras deixa Alice ficar ainda mais corada.
Vendo o sorriso equívoco de Leal, ela fica meio irritada, e seus olhos se apertam, relevando uma certa astúcia.
"Henrique, está chegando fim do mês. Quero grandes notícias." Disse ela, sorrindo.
Henrique percebe o brilho em seu olhar e responde, sorrindo: "Acho que a fofoca do novo presidente da Empresa Talentos vai ser uma grande notícia."
Pelo visto, Henrique realmente a entende!
Alice sorri de satisfação.
Leal fica ansioso: "Que fofoca do novo presidente? Alice, você não pode me mencionar nas novidades. A família vai ficar preocupada comigo."
"É algo que você tem que resolver. Não tenho nada a ver comigo."
Alice dá um sorriso a ele como uma raposa que conquista uma presa.
Leal não sabe se deve rir ou chorar. Só ouve o primo, que cresceu tão íntimo dele, dizer: "Considere isso como um presente na visita à sua cunhada."
Leal fica totalmente sem palavras.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique
Vixe, texto ruim e cheio de erros de novo? Estou fora......
infelizmente dropei........
História muito interessante, mas a ortográfica ta péssima, ta dificuldade a leitura, palavras erradas e as vezes repetidas...