Ele tinha um ar frio e não era de sorrir ou falar sem necessidade para ninguém.
Stella havia visto muitos jovens de dezoito ou dezenove anos que, ao correr, pareciam trazer o vento consigo; seus sorrisos eram límpidos e puros, e seus olhares gentis como se fossem mergulhar na Via Láctea.
Mas só ao encontrar Pedro é que ela percebeu que existiam jovens assim, elegantes como o jade, que apenas por estarem ali podiam fazer florescer uma multidão de flores.
Se Pedro não a tivesse levado à Uni. CC, ela não teria contado isso para ninguém, deixaria ser um segredo guardado no fundo do coração.
Mas Pedro a levou de volta lá, justamente nos dias que antecediam o centenário da universidade.
"Pedro, você provavelmente não se lembra, né?"
Pedro não queria mentir para ela; de fato, ele não se lembrava.
Naquela primeira visita à Uni. CC, após ler seu discurso, tudo o que ocupava sua mente era o que estava acontecendo em Wall Street.
Dados, algoritmos, capital; essas palavras preenchiam sua mente, tanto que ele não prestou atenção em quem lhe ofereceu flores.
Ele apenas tinha uma vaga impressão de ter sido uma estudante muito bonita e que parecia ser tranquila.
Stella viu que ele estava se esforçando para lembrar e achou engraçado, acabando por rir.
"Se não se lembra, não tem problema. Não é tão importante."
A vida não é sempre fácil. Se cada vislumbre pudesse ter uma resposta, como haveria tantas histórias de alegrias e tristezas no mundo?
Assim que ela terminou de falar, alguém segurou seu rosto.
Um beijo foi depositado ao lado de seus lábios, e ela ouviu ele dizer: "Considere isso como se o Pedro de dezenove anos tivesse te beijado."
Stella, desconfortável, empurrou-o ligeiramente, mas não pôde evitar um sorriso.
Quem diria algo assim?
Na verdade, no dia em que ela subiu ao palco para oferecer as flores, ela estava inquieta.
Como a estudante mais destacada, era a primeira vez que sentia uma distância tão grande.
Eles estavam a apenas um dedo de distância, mas na verdade ele estava nas nuvens.
Aos dezesseis anos, ela sentiu que seu tempo havia sido iluminado, e naquela noite sonhou pela primeira vez com o sexo oposto.
Assim como Pedro acabara de dizer, o Pedro de dezenove anos a havia beijado naquele sonho.
Voltando a si, Stella segurou seu braço.
"Se não formos agora, quando a última aula terminar, o lugar do cozido vai estar muito cheio."
Pedro concordou com a cabeça e seguiu para a movimentada rua atrás da escola.
A senhora que vendia cozido brilhou ao vê-la.
"Ah! Stella?! Você voltou para a Uni. CC, né? Recebeu o convite para o centenário? Eu pensei que você não viria mais aqui. Sente-se, sente-se. Este aqui, ah, que rapaz bonito, ele é seu marido?"
Stella estava prestes a beber chá quando ouviu isso e engasgou-se com a bebida.
A senhora continuava tão falante quanto sempre.
"Não, ele não é."
"Ah, por que a timidez? É a primeira vez que você traz um homem para comer aqui. Hoje não precisa pagar, vou considerar como um presente para vocês! Hahaha."
Stella sentiu-se desconfortável, mas não pôde evitar um sorriso.
Quem daria cozido de presente de casamento?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor com Meu Sugar Daddy
tem continuação???? 🙏🏻...
Esperando há uma semana pra atualização da história de Lorena e nada autor por favor 😔...
E essa história da Lorena??...
eu amo esse livro ✨...
Não vai mais atualizar 😪...
Vai continuar. Ou vai para por aqui...
Continua a história é tão boa...
melhor livro!...
esperando ansiosa para saber quem é o mascarado 🙏🏻...
Adoro essa história pena que demora pra atualizar...