Alana viu a tristeza em seu rosto, viu seu colapso e, de repente, soltou uma leve risada.
Ela virou-se, pressionando-o contra o chão.
"O que foi? Não gostou? Quando Sonia fez isso comigo, eu pensei que tinha sido a sua ideia, além disso, você e eles me chamam da mesma forma, uma vez após a outra."
Por um momento, Samuel parecia não ouvir o que ela dizia, apenas via seus lábios se movendo.
Seus olhos também começaram a não enxergar, mas aquelas palavras ofensivas pareciam atravessar a tela, atravessar o tempo, estraçalhando seus ossos, letra por letra.
Ele sentia tanta dor que desejava morrer, suas mãos, fora de controle, abraçaram Alana, seus ombros tremiam, todo o seu corpo tremia.
Alana, ao vê-lo assim, de forma milagrosa, não sentia mais dor.
Afinal, não só a alegria precisa ser compartilhada, mas a dor também.
Samuel enterrou a cabeça em seu pescoço, um homem tão alto, agora chorando silenciosamente, suas lágrimas caindo sobre sua pele, abraçando-a apertado, como se ela fosse desaparecer.
Alana simplesmente ficou ouvindo o som de seu choro, observando o vermelho festivo que cobria o quarto, achando engraçado, mas também insano.
Ela não estava disposta a sofrer sozinha no inferno, então Samuel, Sonia, desçam juntos.
Samuel estava sem forças, ao final, soltou-a, tremendo, tentando vesti-la.
Mas suas mãos tremiam tanto que ele não conseguia realizar nem mesmo essa simples ação.
Alana sentou-se na beira da cama, seu rosto inexpressivo.
Então era assim que Samuel chorava.
Ela o viu desabar no chão, abraçando suas pernas.
Todo o seu corpo estava fraco, ele deveria ter se levantado e destruído aquela TV, mas ele não conseguia se levantar, só podia abraçar suas pernas, chorando de forma triste e contida.
Alana respirou fundo e o empurrou para longe, com uma voz calma.
"Se você não fizer, eu vou embora."
Ela se vestiu calmamente, mas ouviu-o dizer "Não vá."
"Samuel, esta noite é a sua noite de núpcias com Sonia."
"Escolhi exatamente a noite do seu casamento para te contar. Espero que goste do presente. Estou indo, desta vez é sério, estamos acabados."
"Eu não."
Samuel disse obstinadamente essas duas palavras, levantando os olhos inchados para ela, percebendo o quanto tinha sido cruel.
Como ela deve ter se sentido ao ouvir as mesmas palavras do homem no vídeo?
Quando ele defendeu Sonia, a verdadeira culpada, diante dela, quanto ela deve ter sofrido.
Talvez a dor que ele sentia agora não se comparasse nem a um décimo da dela.
Mas Alana realmente não queria mais ficar ali, levantou-se para descer as escadas.
Samuel pegou um vaso que estava por perto, destruiu a TV e então a abraçou por trás.
"Alana, por favor, não seja assim."
Mal havia terminado de falar, a porta da sala de estar foi aberta, e Sonia, ainda vestida com seu traje de noiva, apareceu na entrada. No entanto, o que ela viu foi seu recém-marido abraçando Alana, com um gesto que parecia até um tanto humilde.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor com Meu Sugar Daddy
tem continuação???? 🙏🏻...
Esperando há uma semana pra atualização da história de Lorena e nada autor por favor 😔...
E essa história da Lorena??...
eu amo esse livro ✨...
Não vai mais atualizar 😪...
Vai continuar. Ou vai para por aqui...
Continua a história é tão boa...
melhor livro!...
esperando ansiosa para saber quem é o mascarado 🙏🏻...
Adoro essa história pena que demora pra atualizar...