Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 715

Alana viu a tristeza em seu rosto, viu seu colapso e, de repente, soltou uma leve risada.

Ela virou-se, pressionando-o contra o chão.

"O que foi? Não gostou? Quando Sonia fez isso comigo, eu pensei que tinha sido a sua ideia, além disso, você e eles me chamam da mesma forma, uma vez após a outra."

Por um momento, Samuel parecia não ouvir o que ela dizia, apenas via seus lábios se movendo.

Seus olhos também começaram a não enxergar, mas aquelas palavras ofensivas pareciam atravessar a tela, atravessar o tempo, estraçalhando seus ossos, letra por letra.

Ele sentia tanta dor que desejava morrer, suas mãos, fora de controle, abraçaram Alana, seus ombros tremiam, todo o seu corpo tremia.

Alana, ao vê-lo assim, de forma milagrosa, não sentia mais dor.

Afinal, não só a alegria precisa ser compartilhada, mas a dor também.

Samuel enterrou a cabeça em seu pescoço, um homem tão alto, agora chorando silenciosamente, suas lágrimas caindo sobre sua pele, abraçando-a apertado, como se ela fosse desaparecer.

Alana simplesmente ficou ouvindo o som de seu choro, observando o vermelho festivo que cobria o quarto, achando engraçado, mas também insano.

Ela não estava disposta a sofrer sozinha no inferno, então Samuel, Sonia, desçam juntos.

Samuel estava sem forças, ao final, soltou-a, tremendo, tentando vesti-la.

Mas suas mãos tremiam tanto que ele não conseguia realizar nem mesmo essa simples ação.

Alana sentou-se na beira da cama, seu rosto inexpressivo.

Então era assim que Samuel chorava.

Ela o viu desabar no chão, abraçando suas pernas.

Todo o seu corpo estava fraco, ele deveria ter se levantado e destruído aquela TV, mas ele não conseguia se levantar, só podia abraçar suas pernas, chorando de forma triste e contida.

Alana respirou fundo e o empurrou para longe, com uma voz calma.

"Se você não fizer, eu vou embora."

Ela se vestiu calmamente, mas ouviu-o dizer "Não vá."

"Samuel, esta noite é a sua noite de núpcias com Sonia."

"Escolhi exatamente a noite do seu casamento para te contar. Espero que goste do presente. Estou indo, desta vez é sério, estamos acabados."

"Eu não."

Samuel disse obstinadamente essas duas palavras, levantando os olhos inchados para ela, percebendo o quanto tinha sido cruel.

Como ela deve ter se sentido ao ouvir as mesmas palavras do homem no vídeo?

Quando ele defendeu Sonia, a verdadeira culpada, diante dela, quanto ela deve ter sofrido.

Talvez a dor que ele sentia agora não se comparasse nem a um décimo da dela.

Mas Alana realmente não queria mais ficar ali, levantou-se para descer as escadas.

Samuel pegou um vaso que estava por perto, destruiu a TV e então a abraçou por trás.

"Alana, por favor, não seja assim."

Mal havia terminado de falar, a porta da sala de estar foi aberta, e Sonia, ainda vestida com seu traje de noiva, apareceu na entrada. No entanto, o que ela viu foi seu recém-marido abraçando Alana, com um gesto que parecia até um tanto humilde.

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