Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 565

Quando falava sobre a vida inteira, ela engasgou um pouco, agarrou a mão de Stella e depois a de Pedro, colocando-as juntas.

Stella levantou a mão para massagear a testa, questionando-se quanto ela havia bebido afinal.

— Você bebeu demais, vou te levar para casa.

Alana levantou a cabeça, olhou para ela e assentiu.

— Vamos, para a casa do Samuel. Já amanheceu, é o aniversário dele. Comprei ingredientes para fazer um bolo.

Embora estivesse bêbada, ainda se lembrava do aniversário de Samuel.

Stella e Pedro, juntos, ajudaram a levá-la para fora.

Pedro não estava acostumado a estar tão próximo de outras mulheres, sentindo-se extremamente desconfortável.

Depois de colocar Alana no carro, ele foi para a frente dirigir, sentindo o cheiro de álcool em seu casaco.

Alana deitou no ombro de Stella, com o rosto vermelho, murmurando de vez em quando algumas palavras sem sentido, sem que ninguém soubesse o que ela estava dizendo.

Stella, preocupada que ela se movesse demais e acabasse caindo no chão, segurou sua cabeça com uma mão.

O carro parou onde Alana morava, e Stella pegou as chaves dela para ajudá-la a entrar.

O porteiro do prédio, ao ver Alana, franziu a testa imediatamente.

— De novo ela, voltando para casa tão tarde todos os dias. Nem no Ano Novo foi para casa, sempre fora bebendo. Não sei como a família dela ensina. Uma garota deveria aprender a se respeitar e se amar. Na última vez, ela fez uma cena no carro aqui embaixo, e todo o prédio ficou sabendo.

O rosto de Stella imediatamente escureceu, e seu olhar caiu sobre o porteiro.

Pedro também olhou na direção dele.

O porteiro estremeceu, sentindo uma pressão enorme, e não ousou dizer mais nada.

Stella tinha vindo à casa de Alana antes, mas Alana basicamente não morava mais lá, passando a maior parte do tempo na casa de Samuel.

Stella sentiu-se repentinamente culpada por Alana estar sozinha no Ano Novo, pensando que deveria ter ligado mais vezes para ela.

Depois de ajudar Alana a entrar no quarto, ela caiu no sofá e adormeceu.

Stella olhou para Pedro, que estava parado ali, sentindo-se igualmente impotente.

— Pedro, me espere no térreo do prédio.

O quarto estava espalhado com garrafas de bebida, roupas e lingerie. Era insuportável deixá-lo ali parado.

Pedro assentiu e saiu.

Stella pegou uma toalha quente e limpou o rosto de Alana.

Alana abriu os olhos, viu-a, e seus olhos imediatamente se encheram de lágrimas.

Quanto mais feios eram os insultos, mais ela zombava de si mesma. Esse era o preço de amar alguém.

O que ela fez de errado?

Ela errou por ter se apaixonado secretamente por Samuel, por ter cedido quando ele a procurou, por não conseguir deixá-lo ir, resultando em ser desprezada até esse ponto.

Stella ouviu os insultos e ficou tão irritada que estava prestes a abrir a porta do quarto, quando ouviu um barulho do lado de fora, como se algo pesado tivesse batido contra a parede.

Ela rapidamente abriu a porta do quarto e viu Pedro parado calmamente no meio do corredor, com uma expressão séria no rosto.

— Sumam.

Os homens que estavam soltando palavrões mal conseguiam se manter de pé de tanta dor e, com os lábios tremendo, saíram rapidamente dali.

As sobrancelhas de Pedro estavam contraídas, e Stella sabia que ele estava de mau humor. Ela apressou-se em ir até ele e segurar sua mão.

— Não tinha te pedido para ir lá embaixo?

— Está frio.

Stella percebeu que ele estava preocupado com ela e tentou levá-lo para dentro, já que o corredor com corrente de ar era ainda mais frio.

No entanto, Pedro ficou parado no mesmo lugar, tirou o celular do bolso e ligou diretamente para Samuel.

Desde a última vez que eles haviam brigado, essa era a primeira vez que entravam em contato.

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