Amor com Meu Sugar Daddy romance Capítulo 1088

Violeta não conseguiu rebater, sentindo como se alguém estivesse apertando sua garganta.

A mãe de Violeta, apoiando-se em sua bengala, entrou na casa e pegou o dinheiro que Tomás Vitor havia deixado na última vez.

"Violeta, este dinheiro é mais do que suficiente, você ainda pode comprar algumas roupas bonitas para si mesma. Vá, assim que você partir, irei até a família Gomes e direi que você foi à cidade cuidar de alguém doente e demorará alguns dias para retornar. A família Gomes está ansiosa, e não há outra mulher na vila que cuide das pessoas como você, eles esperarão por você."

O rosto da mãe de Violeta estava cheio de preocupação e urgência, e as lágrimas começaram a cair.

"Não sei que má sorte é essa, como você pôde engravidar de um homem desconhecido."

Violeta, tremendo, pegou o dinheiro.

Ela havia pensado que, se ele voltasse, usaria esse dinheiro para devolver a ele.

Mas já se passaram quase três meses, e ele provavelmente não voltaria.

Como os vizinhos diziam, deuses que descem à Terra apenas estão de passagem, e agora ele havia retornado aos céus.

Seu destino era esse: encontrar um homem na vila para se casar, cuidar da família dele, esforçar-se ao máximo para enviar a filha ou o filho para a escola e, então, como as outras fofoqueiras, passar os dias falando da vida alheia.

Se não tivesse encontrado com ele, aceitaria o arranjo de sua família de bom grado.

Mas o que foi aquela noite?

Foi um favor concedido antes de sua partida, ou um momento de paixão desenfreada? Deve haver uma razão.

"Violeta, não hesite mais, se demorar mais, o hospital vai fechar. Vá, seja obediente."

Violeta, segurando o dinheiro, saiu com passos pesados.

A última vez que Tomás havia deixado dinheiro, não era muito, vinte mil reais, o que para a família dela era uma grande soma.

Tomás, naquela ocasião, não havia trazido dinheiro extra, pois estavam acostumados a usar cartões, mas em uma área tão remota, mesmo que dessem o cartão, seria inútil para os outros, então ele deixou os vinte mil reais que tinha como agradecimento por terem acolhido Valentim.

Agora, Violeta precisava usar esse dinheiro para ir à cidade e fazer um aborto.

Ao entrar no ônibus, ela parecia distante, até mesmo quando alguém ao lado a cumprimentava, ela não percebia, apenas olhava para as montanhas ao redor, e seus olhos rapidamente se encheram de lágrimas.

Como ela pôde ser tão ingênua a ponto de pensar que ele voltaria? O dinheiro que ele deixou, vinte mil reais, já era um sinal claro, comprando aquela noite para que ambos pudessem esquecer.

Foi ela quem esqueceu de se proteger, resultando na gravidez. A culpa foi dela.

O ônibus para a cidade já era antigo, afinal, as estradas da montanha eram difíceis de navegar, e o cheiro de couro dentro do ônibus fazia Violeta querer vomitar.

Ela abriu a janela ao lado para deixar o ar fresco entrar e acalmar suas emoções.

Mas o trecho da estrada por onde o carro passava era o mesmo onde ela e Valentim tinham ficado presos naquela noite.

Uma faxineira com um forte sotaque perguntou se ela estava tendo dificuldades para encontrar o andar.

Violeta balançou a cabeça, sentindo as pernas fracas.

Desde pequena, ela sempre teve uma saúde excelente, pois corria pelas montanhas e quase nunca ficava doente.

Agora, contudo, sentia-se desconfortável por todo o corpo, com a ponta dos dedos tremendo levemente.

O hospital da cidade não tinha um ambiente muito bom, e o odor era bastante forte.

Violeta deu alguns passos e finalmente encontrou o lugar, sentando-se na cadeira com nervosismo à espera.

Ela sempre havia sido a pessoa que cuidava dos outros, mas agora era ela quem precisava de cuidados.

Antes dela na fila, haviam duas jovens, uma delas confortando a outra.

“Você deveria ter se cuidado. Se seus pais descobrirem, eles vão te matar de tanto brigar, e aquele homem também não é confiável. Esperou você engravidar para dizer que já tinha esposa. Isso não te coloca na posição de amante contra a sua vontade? Os tios e tias sempre se preocupam com as aparências. Se os vizinhos souberem, o escárnio deles poderia 'afogar' sua família.”

A garota sendo confortada chorava incessantemente, falando sobre como acreditava no amor verdadeiro e não esperava ser traída.

“Se as palavras de um homem fossem confiáveis, até porcas subiriam em árvores.”

Essa frase cravou-se na mente de Violeta como um prego.

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