Ele perguntou se havia feito algo errado.
Alice moveu a ponta dos dedos, tocando as encantadoras costeletas dele, e, subindo um pouco mais, poderia adentrar seus curtos e negros cabelos, envolvendo-o num abraço gentil.
Ela levantou o rosto puro, do tamanho da palma da mão, para olhar para ele e disse suavemente: "Não, você não fez nada de errado."
As mãos grandes de Simão caíram sobre a cintura dela, que cabia em uma mão, trazendo-a para mais perto dele.
Ele adorava tê-la em seus braços.
Mas, naquele momento, o som melódico de um telefone celular tocando quebrou o silêncio - uma chamada estava chegando.
O celular de Alice estava em cima da cama, Simão olhou para baixo e viu um nome aparecer na tela: Humberto.
Humberto estava ligando para ela.
Seu gesto de abraçá-la congelou.
A ligação chegou em um momento inconveniente, e Alice pegou o telefone e atendeu: "Alô."
"Alicinha, onde você está agora?"
Humberto provavelmente já havia ouvido rumores, por isso ligou para perguntar.
Alice olhou para Simão, que também a estava observando, aparentemente ansioso por sua resposta.
Alice respondeu: "Estou fora agora."
Ao ouvir isso, Simão sorriu ironicamente, olhando para ela com desdém.
Humberto queria dizer mais alguma coisa, mas Alice rapidamente disse: "Estou fora e não posso falar agora, conversamos depois."
Ela desligou o telefone na cara de Humberto.
O clima no quarto ficou um pouco tenso, o olhar frio de Simão pousou no rosto dela: "Por que você não ousou contar ao Humberto que está aqui comigo, tem medo que ele fique com ciúmes?"
Alice não disse nada.
A expressão irônica nos lábios de Simão se intensificou, misturada com uma dose de autodepreciação: "Pode ir, vá atrás do Humberto."
Alice continuou a tratar de sua ferida: "Deixe-me terminar de cuidar desse ferimento..."
Antes que pudesse terminar, o pulso delicado dela foi agarrado por ele, e o belo rosto do homem se encheu de uma expressão terrível, mostrando um lampejo de ferocidade: "Alice, não preciso de sua falsa preocupação, nem de sua pena. Mesmo que eu morra, não é da sua conta!"
O Sr. Carlos se abaixou para recolher algumas coisas, mas foi interrompido pela voz fria e sombria de Simão: “Não precisa arrumar nada aqui. Saia.”
"Sim, presidente."
O Sr. Carlos se retirou.
E então, não restou mais nenhum som, Simão se deitou na cama, fechando os olhos, vermelhos e cansados.
A noite parecia excepcionalmente longa, e logo Simão começou a sentir frio… ele estava com febre...
...
Na mansão da Família Castro.
Camila sabia que a noite no Palácio de Rosa seria definitivamente emocionante, embora não pudesse ir até lá, ela podia imaginá-la.
Se Simão não a deixaria em paz, ela também não o deixaria em paz.
Naquele momento, alguém entrou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amada Especial do CEO: Senhora, Não Quer Mais?
Acabou não tem mais?...
Boa noite gostaria de saber quando que avera mais capítulos...
Aínda vai ter atualização?...
Ainda vai ter atualização?...
Ansiosa pelos próximos capítulos 😸😃...
Eu amooooooo esse livro....Alice e Simão são lindossss....
Vai ter mais capítulos?...
Atualização???...
Cadê atualização esse livro e ótimo!!...