Além da Traição: O Renascimento de Uma Estrela romance Capítulo 110

Jerônimo Laurentino era um enigma, um mistério que Cíntia Andrade estava determinada a desvendar.

Cíntia agarrou o volante com força: "Não, acabei de lembrar que tenho outro compromisso."

Ela não poderia entrar naquele hotel hoje.

A entrada do hotel parecia a boca gigante de um monstro, pronta para devorá-la assim que ela desse um passo para dentro.

"Senhorita Cíntia, por favor, não nos coloque em uma situação difícil" - o homem de meia-idade ainda mantinha um sorriso protocolar.

"E se eu realmente tiver que sair hoje?"

"Então teremos que ser rudes."

No instante seguinte, Cíntia viu que dois grupos de seguranças uniformizados se posicionaram ao lado de seu carro.

Eles se curvaram em um ângulo de noventa graus e disseram em uníssono: "Senhorita Cíntia, por favor."

Cíntia cerrava os dentes; não tinha escolha.

O homem de meia-idade a guiou até o elevador: "Este é o elevador exclusivo do Presidente Laurentino. Normalmente, apenas a equipe de limpeza tem acesso."

Cíntia respondeu ironicamente: "Devo me sentir honrada?"

O homem apenas sorriu, sem responder.

O elevador subiu direto para o trigésimo terceiro andar.

Ao sair, Cíntia engoliu em seco. O corredor à sua frente parecia um sonho estrelado.

O homem abriu a porta do quarto 3301: "Senhorita Cíntia, por favor, entre. Esta é a suíte exclusiva do Presidente Laurentino. Você é a primeira convidada a entrar aqui."

Cíntia mordeu o lábio: "Eu não tenho escolha, só posso entrar, certo?"

"Exatamente, você não tem."

Ela respirou fundo e murmurou um palavrão dirigido a Jerônimo Laurentino antes de entrar.

O homem fechou a porta atrás dela.

Cíntia ficou parada atrás da porta por dez minutos, esperando que ele tivesse ido embora. Tentou abrir a porta para sair, mas descobriu que estava trancada por fora.

Ela chutou a porta furiosamente: "Jerônimo Laurentino, você é um desgraçado!"

Ela se virou bruscamente e viu Jerônimo Laurentino entrar.

Ele tinha um leve sorriso nos lábios, aparentemente de bom humor.

Alto e com uma presença deslumbrante, ele tinha o tipo de beleza que fazia os corações pararem com um simples sorriso.

Mas quanto mais ele sorria, mais desconfortável Cíntia se sentia. O sorriso dele fazia sua pele formigar.

"Você gostou do jantar?"

Sua voz era preguiçosa e profunda, quase como se pudesse engravidar seus ouvidos.

Cíntia o olhou com cautela: "Foi bom."

Ele se aproximou, e seus dedos habilidosos levantaram uma mecha de seu cabelo: "Então, gostou de flertar com outro homem na minha ausência?"

"Eu só estava jantando com um amigo" - Cíntia se explicou, lutando para não puxar seu cabelo de volta.

Jerônimo Laurentino sorriu, seus lábios frios parecendo carregar um toque de paixão.

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