Acontece Que Ele Sempre Me Amou romance Capítulo 5

Aline renasceu há três dias e estava gradualmente a adaptar-se.

Vinicius não apareceu na sala de aula nos últimos três dias.

No terceiro dia, que coincidentemente era sábado, as aulas foram até quase às seis da tarde, e, ao receberem os seus telefones de volta, anunciaram o intervalo.

Aline morava no internato, e justo naquele dia ela planejava voltar para casa.

No canto da escada.

Ela descia com a sua mochila nas costas.

De repente, um jovem magro a bloqueou: "A... Aline."

Aline não pretendia parar, mas ao observar sob a grande árvore no pé da escada um grupo de rapazes, um deles alto, de ombros largos e cintura fina, era Vinicius.

Se ela descesse agora, seria fícil encontrá-lo.

Melhor ir devagar por aqui.

Ela olhou para o jovem, sorrindo educadamente.

"Olá?"

"O... Olá, eu... ouvi dizer que você gosta de procurar livros e exercícios em livrarias?"

"Sim. Não estou com pressa, pode falar sem pressa."

"Eu sei que no Setor Comercial Norte abriram uma nova livraria, com muitos livros valiosos e coleções de exercícios simulados. Aline, você gostaria de ir?"

Ah, era ele.

Aline se lembrou que na sua vida passada um rapaz a tinha abordado assim, e ela, temendo que Vinicius pensasse mal dela, não conversou com o rapaz, apressando-se escada abaixo enquanto ele a seguia tagarelando. Ela acelerou, quase correndo, e quando viu que ele ainda a seguia, virou-se e o encarou ferozmente.

Agora, ela não tinha mais esse receio.

Ela tirou o telefone, abriu as notas e disse: "Obrigada. Qual é o nome da livraria? Pode me dizer para eu anotar?"

Ao perceber que a figura familiar lá embaixo tinha desaparecido, Aline suspirou aliviada.

O jovem também pegou no seu telefone:"O nome é um pouco complicado, que tal eu te adicionar como amiga e te enviar?"

Aline estava prestes a recusar quando uma voz fria subitamente interrompeu: "Com licença."

O jovem sentiu a pressão ao redor cair aterrorizante, gaguejando nervosamente: "Vi... Vinicius?"

"Hum."

Vinicius respondeu calmamente.

Foi então que um dos rapazes que subia com Vinicius colocou a mão no ombro do jovem atrevido: "Nossa, jovem, ousando competir com o nosso Vinicius?"

"Não... não é isso, eu só... eu só..."

A voz do rapaz tremia, ele tirou um panfleto colorido e o entregou a Aline: "O endereço... da livraria, tchau!!"

Assim que terminou de falar, ele desapareceu.

"Tsc! Que falta de coragem . Aline, não me diga que você se interessa por ele? Mesmo que não consiga perseguir o nosso Vinicius, não precisa de descer tanto o nível."

Aline manteve o rosto inexpressivo: "Eu acho ele é bastante interessante, não fale assim dele."

"Melhor que o nosso Vinicius?"

"............"

Silêncio se instalou.

A temperatura ao redor pareceu cair subitamente.

Vinicius, com uma expressão serena, mal olhou para Aline e começou a subir as escadas.

Dentro de um Mercedes preto.

Vinicius estava sentado no banco traseiro, com uma expressão sombria e indecifrável, olhando através do para-brisa para a figura familiar na calçada.

O motorista, que também era guarda-costas, virou-se para perguntar: "Senhorzinho, discutiu com Aline?"

Vinicius não respondeu.

O motorista insistiu e perguntou: "Será que Aline não viu o nosso carro à espera por ela aqui? Quer que eu dirija até lá?"

Vinicius permaneceu em silêncio.

O motorista interpretou a sua expressão inexpressiva como um sinal de consentimento.

Então, ele começou a dirigir lentamente em direção a Aline.

À medida que se aproximavam.

Um SUV branco chegou primeiro e parou na frente de Aline. A porta traseira deslizou automaticamente, e Aline entrou no carro com um sorriso radiante.

O carro partiu.

O motorista: ………

O ar-condicionado do Mercedes congelava até a alma, fazendo o motorista espirrar duas vezes.

"Senhorzinho, isso não foi culpa minha, certo?"

Foi então que Vinicius falou: "Intrometido. Vira o carro, vamos para a mansão."

O tom era frio e cortante, claramente revelando seu mau humor.

O motorista, contendo o riso, fez uma careta de profunda tristeza.

"Certo, virando agora, senhorzinho. Por favor, se ajeite no assento!"

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