A Vida Solteira Mais Doce e Significante romance Capítulo 12

Ela tinha um brilho suave em seu ser, capaz de acalmar os ânimos mais agitados.

"Você deve ter adivinhado quem eu sou."

Vladimir Souza de repente apareceu, olhando-a de cima para baixo.

Era a primeira vez que o Sr. Vladimir falava assim, de pé, com alguém.

As pessoas ao redor pareciam ter visto um fantasma, incapazes de acreditar no que seus olhos viam.

Nádia Lacerda assentiu: "Então, isso é importante? Você é tão poderoso e tão cruel, é essa a razão para machucar essa criança?"

Ela não gostava de se envolver nos assuntos de outras pessoas.

Mas ver uma criança sendo tratada assim era mais do que podia suportar.

Ela decidiu que iria intervir!

Não pensou nas consequências.

Mas mesmo que as consequências não fossem boas, ela as aceitaria.

Afinal, se hoje ela ficasse olhando sem fazer nada, quem iria ajudá-la quando enfrentasse injustiças no futuro?

Ela falou sem rodeios, até com certa raiva, para Vladimir Souza, praticamente se jogando num turbilhão de problemas.

O que a esperava provavelmente seria um destino ainda mais cruel.

Os seguranças só podiam lamentar por essa mulher corajosa.

Uma coragem admirável.

Mas talvez não houvesse próxima vez para ser corajosa.

No entanto!

No momento seguinte!

Vladimir Souza estreitou os olhos, com uma voz profunda, cheia de uma autoridade que submergia a todos.

Era impossível recusar.

"Vamos fazer um acordo. Eu garanto sua segurança aqui, em troca você cuida de Juju."

Nádia Lacerda ficou surpresa e não respondeu de imediato.

Vladimir Souza, com paciência, sentou-se à sua frente, cruzou as pernas, esperando sua resposta.

O pequeno docinho em seus braços levantou a cabeça, seus olhos brilhando como se estivessem cheios de estrelas.

Seus cachos suavemente esfregavam no braço de Nádia Lacerda.

Parecia que estava constantemente mostrando como era adorável.

Mas, no fundo, ele se arrependia.

Depois de gritar, sem ouvir resposta de Nádia Lacerda, ele acabou acordando o filho que dormia no chão.

Lucas Serra abriu os olhos, parecendo confuso.

Demorou um momento, mas então ele pareceu se lembrar de algo.

"Ah, dói, dói muito!"

Ele começou a chorar, segurando o braço.

Não sabia como havia acabado no chão, o braço estava coberto de hematomas, tão dolorido que não conseguia levantá-lo.

Miguel Serra, já irritado, ficou ainda mais perturbado com o choro.

"Não chore!"

Ele repreendeu: "Não podemos conversar direito?"

Lucas Serra imediatamente parou de chorar: "Papai, meu braço dói muito."

Miguel Serra, apoiado no sofá, pegou o celular. O primeiro contato na lista era Nádia Lacerda, e ele não hesitou em ligar.

Ela estava trabalhando à noite, de novo!

Deveria fazer Nádia Lacerda pedir demissão e ficar em casa como dona de casa!

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