A Rebeldia da Esposa Desprezada romance Capítulo 466

Presidente Laranjeira franziu a testa e perguntou, "O que aconteceu agora?"

Nádia Morais, ao ver que era seu benfeitor, imediatamente começou a agir de maneira manhosa, "Foi esse desastrado aqui, quase me queimou."

"Por que você pede para alguém te trazer água quente em pleno calor?"

Nádia Morais, claro, não admitiria que estava apenas tentando incomodar sua assistente de propósito, e disse de maneira dengosa, "É que estou naqueles dias, não posso beber nada gelado."

Presidente Laranjeira a procurava, obviamente, por razões mais íntimas. Ao ouvi-la dizer que estava menstruada, perdeu o interesse, "Se você não está se sentindo bem, então descanse. Eu venho outro dia."

Nádia Morais não queria deixá-lo ir. Um segundo longe dela significava um segundo na cama de outra pessoa. Tudo que ela tinha, comia e usava, vinha desse homem de aparência robusta à sua frente. Como ela poderia deixar outra pessoa cuidar dele?

Ela o abraçou delicadamente, deslizando seus dedos provocativamente para baixo da cintura dele e disse com uma voz sedutora, "Eu posso não estar me sentindo bem, mas isso não me impede de fazer você se sentir bem, papai."

Presidente Laranjeira respirou fundo, seu olhar se aprofundou.

A assistente, percebendo a situação, saiu discretamente, fechando a porta atrás de si. Não demorou muito para que sons constrangedores começassem a vir de dentro.

Quando os ruídos cessaram e o homem estava satisfeito tanto física quanto mentalmente, ele começou a massagear os ombros dela sem muito interesse, perguntando, "Quem te irritou dessa vez, para você descontar na sua assistente?"

"Foi aquela desgraçada da Flávia Almeida!"

Ao mencionar isso, Nádia Morais ficou furiosa e exagerou ao contar sobre um incidente no set de filmagem, "Ela caiu no chão tossindo sangue e insistiu que fui eu quem a agrediu. Se fosse verdade, eu até assumiria, mas eu nem toquei nela! Agora, todo mundo na produção acha que estou reprimindo os novatos. Eu tenho boca, mas não consigo me defender. Aquela desgraçada, além de roubar meu papel, ainda quer me expulsar do set!"

Nádia Morais já havia usado as gravações para se vingar de desafetos no passado, nunca falhando até encontrar resistência em Flávia Almeida, que até conseguiu virar o jogo contra ela. Ela não podia engolir essa humilhação.

Depois de contar, ela se aconchegou ao homem, "Padrinho, você não poderia dar um jeito nela para mim? Dá uma lição naquela pestinha."

"Ousam mexer com alguém meu?" Presidente Laranjeira, já satisfeito, estava mais amigável do que o normal, "Manda uma foto dela pra mim, que eu dou um jeito."

Nádia Morais logo se animou e enviou uma foto de Flávia Almeida.

Presidente Laranjeira, apesar de já ter visto muitas mulheres bonitas, ainda ficou impressionado com Flávia Almeida. Ele olhava avidamente para a foto, achando-a atraente e, de alguma forma, familiar.

"Eu sinto como se já tivesse visto ela em algum lugar."

Nádia Morais, vendo o olhar lascivo dele, resmungou, "Qualquer bonitinha você acha que já viu, né?"

Presidente Laranjeira riu e beliscou o traseiro dela, "Está com ciúmes?"

"Claro que estou," disse Nádia Morais, com um sorriso malicioso, montando nele e deslizando seus dedos para baixo, sussurrando em seu ouvido, "Padrinho, se você cuidar dela para mim, aquela brincadeira que você mencionou antes... eu topo."

Os olhos de Presidente Laranjeira escureceram, e ele a repreendeu com uma palavra desrespeitosa antes de dizer de forma grave, "Espere só."

Imediatamente, ele passou as ordens necessárias.

Nádia Morais sorriu triunfantemente, satisfeita só de pensar em se vingar.

Rua Água Nova, Condomínio Jardim da Fortuna.

Às 21h25, um Maserati parou na entrada do condomínio.

O Condomínio Jardim da Fortuna, localizado na parte antiga da cidade e desenvolvido nos últimos anos, é um empreendimento de padrão médio-baixo, longe do centro da cidade e com preços acessíveis. A maioria dos proprietários são idosos e migrantes.

Ela entrou no carro com o rosto pálido e se sentou ao lado de um homem de aparência nobre, Marcelo Lopes, cujo rosto frio e distante a deixava ainda mais desconfortável.

Pedro deu a volta e dirigiu-se para longe dali.

Marcelo Lopes observou a mulher sentada ao seu lado, achando-a estranhamente familiar. Ela evitava seu olhar, baixando os olhos rapidamente.

Essa breve ação fez Marcelo Lopes lembrar de Fernanda Nunes.

Quando Flávia Almeida chegou, trouxe consigo um álbum de fotos, onde Bruna Castro parecia incrivelmente semelhante à jovem Fernanda Nunes nas fotos.

Isso fez Marcelo Lopes lembrar do desprezível João Almeida.

Bruna Castro estava vestida de maneira simples, com roupas modestas e apenas uma bolsa de maior valor, que ela parecia não apreciar muito.

Quando a fivela do cinto roçou na bolsa sem que ela reagisse, Marcelo pensou como Flávia teria agido de forma completamente diferente.

Assim que o carro parou perto de um parque, Marcelo foi direto ao ponto: "Quantas fotos João Almeida tem em mãos?"

Bruna Castro, nervosa, gaguejou: "Eu... eu realmente não sei."

"Ele te chantageou na loja da sua irmã, e você não sabe?" Marcelo insistiu, fazendo Bruna Castro empalidecer ainda mais.

Pedro, notando o quanto Bruna Castro estava assustada, interveio: "Srta. Castro, não precisa ficar nervosa."

Ele então pegou um extrato bancário de um saco de papel e o entregou a ela: "Esta é a nossa sinceridade."

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