A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 338

Ponto de vista de Hayley:

Benjamin disse com firmeza:

“Foi só um mal-entendido. Prometo que nenhuma outra mulher chegará perto de mim novamente.”

Soltei uma risada leve.

“É mesmo?”

Ele assentiu, sério.

“Sim.”

Seu tom e expressão me tranquilizaram, e senti meu humor se acalmar.

Mas, antes que eu pudesse me acomodar naquele sentimento de paz, Benjamin parou o carro de repente.

Se inclinou para mim, diminuindo a distância entre nossos rostos até quase não haver espaço algum.

Meu coração acelerou.

Sua voz grave roçou meu ouvido:

“Você fica adorável quando está com ciúmes.”

Assustada e um pouco sem reação, empurrei-o.

“Eu não estou com ciúmes! Eu só... você devia focar na estrada!”

Benjamin riu com diversão.

“Hayz, por que é tão tímida?”

Meu rosto queimava.

“Você mesmo disse que manteria distância. Que não me tocaria de novo.”

Ele balançou a cabeça.

“Não acho que consiga cumprir essa promessa.”

“Não! Você tem que conseguir!” protestei, com medo de que, se ele se aproximasse mais, Hera não conseguiria se controlar e imploraria por acasalamento ali mesmo.

Benjamin sorriu, derrotado.

“Tudo bem. Eu vou tentar. Vamos pra casa.”

Ele voltou a ligar o carro, e seguimos para a Residência dos Southwells.

Olhei pela janela, tentando manter a calma.

Mas então meu olhar cruzou o espelho retrovisor.

Minha expressão corada e o leve sorriso no rosto… eu parecia exatamente como uma garota apaixonada.

“Vamos, Hayley, admita! Você o ama!”

Hera dançava de empolgação dentro de mim.

Logo chegamos em casa.

Na sala de estar, encontramos Tanner, com várias folhas de esboço nas mãos.

“Eu?”

Assenti.

“Vi o que você fez antes, aquele presente de noivado. Suas técnicas e atenção aos detalhes são de nível profissional. Achei que talvez pudesse me ajudar.”

“Mas… eu não sou profissional,” ela disse, hesitante. “E se eu estragar tudo?”

Sorri para tranquilizá-la.

“Estou te pedindo porque confio em você. Nem considerei outra pessoa.”

Ela permaneceu em silêncio, ainda indecisa.

Depois de alguns segundos, respondeu:

“Eu vou pensar.”

Tentei incentivá-la:

“Tem algo te preocupando? Se sim, me diga.”

Hayley mordeu o lábio, incerta.

“Não é isso… é só que...”

“Só o quê?”

Insisti, com gentileza.