A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 336

Ponto de vista de Benjamin:

No instante em que terminei de falar, os olhos de Tyrone se arregalaram.

“Eu sabia! É por causa da Srta. Carson!”

Ele me olhava como se tivesse acabado de decifrar o maior segredo do mundo.

Com um gesto exagerado, completou:

“Alfa, a Srta. Carson é especial. De verdade. Ela está mesmo te evitando.”

“Quantas mulheres já se jogaram aos seus pés ao longo dos anos? Todas foram ignoradas. Mas Hayley… ela teve coragem de dizer ‘não’ pra você. Ela é a primeira — e provavelmente a única.”

O olhar de Tyrone carregava um certo divertimento.

Lancei um olhar frio para ele, e ele logo amenizou o sorriso.

“Alfa, você fez algo pra deixá-la irritada? Brigaram?”

Ele fez uma pausa antes de continuar, todo empolgado:

“Se quiser, posso te ajudar a reconquistá-la. Um buquê de flores, uma caixa de chocolates, um jantar romântico... essas coisas ainda funcionam, viu! Quer tentar?”

Respondi seco: “Você acha que eu sou tão clichê assim?”

Tyrone balançou a cabeça rapidamente.

“Claro que não! Mas cada um conquista do seu jeito. Depende da pessoa... e do quanto ela significa.”

Eu entendi a mensagem.

O problema é que nem sei como explicar esse mal-entendido pra Hayley. Tudo aconteceu por causa de uma grande confusão.

“Está bem. Me deixe sozinho.”

Tyrone assentiu e saiu.

Peguei meu celular e comecei a agir.

Primeiro, liguei para a floricultura e pedi um buquê de rosas frescas.

Depois, uma caixa de chocolates premium.

Pedi que fossem entregues à escola de Hayley.

Mas senti que isso ainda era pouco.

Então, abri meu aplicativo bancário.

Ding! Transferi 1.800 dólares para a conta dela, com a mensagem:

“Aquele dia foi um mal-entendido. Por favor, me deixe explicar.”

Ding! Mais 1.800 dólares.

“Eu não sei o que você ouviu ou viu, mas não é o que você está pensando.”

Ding! Outra transferência.

“Ah! E aqui está. Quase esqueci — também são pra você, Srta. Carson.”

Fiquei olhando para tudo aquilo nas minhas mãos, sem reação por alguns segundos.

Ao meu lado, Henry sorriu de orelha a orelha.

“Chefe… quem é o apaixonado? Rosas e chocolates? Isso é muito anos 90, hein!”

Ele parou de falar no meio e cobriu a boca dramaticamente, antes de cair na risada.

“Chefe, não me diga que foi o Ben? Ele é tão cafona! Hahaha!”

Olhei feio pra ele e abracei o buquê com carinho.

“Cala a boca! Pelo menos ele teve consideração. Não é à toa que você continua solteiro.”

Henry fez beicinho e fingiu estar magoado.

Não liguei. Apenas abracei as flores com mais força, sorrindo sem parar.

Nesse momento, o nome de Benjamin apareceu na tela.

Ele estava me ligando.

Hesitei.

Depois, rejeitei a chamada.

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