A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 292

Ponto de vista de Hayley:

Benjamin respondeu com indiferença: "Eu não me lembro."

Olhando para sua expressão despreocupada, percebi que ele estava sendo sincero. Meu ciúme, que havia surgido tão repentinamente, desapareceu aos poucos.

"Está quase na hora," murmurei, olhando para o céu. "Vamos começar os fogos de artifício."

Benjamin conferiu o relógio.

"Ok, mais dois minutos. Vamos nos preparar."

Ele pegou um isqueiro e acendeu os pavios cuidadosamente. O quintal logo se encheu com o som crepitante dos fogos, seguido por estrondos altos enquanto subiam ao céu e explodiam em um espetáculo de cores.

Ficamos lado a lado, admirando as luzes cintilantes. Sem perceber, nos inclinamos um para o outro, envolvidos pelo brilho das explosões.

Quando o último fogo de artifício se dissipou no céu noturno, me virei para ele e disse suavemente: "Feliz Ano Novo."

Benjamin não hesitou. Ele estendeu os braços e me envolveu em um abraço firme. "Feliz Ano Novo."

Ficamos assim por um tempo, em silêncio, apenas sentindo a presença um do outro. Quando finalmente nos soltamos, ele pegou minha mão e caminhamos de volta para dentro de casa.

"Vamos dormir. Amanhã teremos que acordar cedo."

Cada um seguiu para seu quarto, e naquela noite, dormi profundamente, embalada por uma tranquilidade que há muito tempo não sentia.

Na manhã seguinte, acordei com energia renovada. Saber que meus avós estavam ali comigo me enchia de alegria.

Corri escada abaixo e os cumprimentei com um sorriso radiante.

"Feliz Ano Novo, vovó!"

"Feliz Ano Novo, vovô!"

Eles sorriram e, nesse momento, o mordomo nos chamou para o café da manhã.

Mas, assim que me preparava para me sentar à mesa, meu telefone tocou.

Atendi, e em poucos segundos, meu humor mudou drasticamente.

Benjamin, que acabava de descer as escadas, percebeu a alteração na minha expressão. "O que houve?" perguntou, preocupado.

Não respondi de imediato. Apenas me virei e comecei a caminhar rapidamente em direção à porta.

"Você pode parar de chorar?"

Ela puxou a mão de volta friamente, então perguntou:

"Vocês são mesmo minha família?"

O choque tomou conta do ambiente.

Meu coração acelerou de preocupação. Algo estava errado. Isso não era normal.

Rapidamente, avancei até ela.

"Christine?"

Quando vi sua figura ali, viva e ilesa, um alívio profundo me invadiu. Sem hesitar, corri para abraçá-la.

"Christine, você finalmente voltou!"

Mas, para minha surpresa, ela endureceu em meus braços e me empurrou com frieza.

"Hã? Eu não te conheço. Pode, por favor, me soltar?"