Ponto de vista de Hayley:
Henry me entregou o telefone com empolgação. “Você saiu nas notícias! O vídeo do nosso jogo de ontem à noite viralizou.”
Peguei o aparelho e suspirei. “Eu devia ter imaginado que jogar com essa conta chamaria atenção.”
Ele riu, sem disfarçar o entusiasmo. “Se você não tivesse usado essa conta, eu nunca teria descoberto sua verdadeira identidade.”
Balancei a cabeça, resignada. Mas Henry continuou. “Sério, eu não me importaria se todo mundo soubesse que minha chefe é o famoso Portador de Alegria. Isso seria incrível!”
Antes que pudesse responder, ele mudou de assunto. “Chefe, quando podemos jogar de novo? Você pode me guiar? O que precisar, eu organizo imediatamente!”
Interrompi antes que ele continuasse. “Por ora, chega de jogos. Meus avós estão aqui, quero passar um tempo com eles.”
Henry assentiu, mas logo sugeriu, “Eu posso levá-los para passear e mostrar a Alcateia da Meia-Noite.”
Antes que eu pudesse responder, Benjamin apareceu de repente. Seu olhar fixo em nós carregava um traço de irritação.
Seria possível que estivesse com ciúmes da minha interação com Henry?
A ideia me pegou de surpresa. Será que ele realmente gostava de mim? Afinal, já éramos noivos, então era natural que sentisse ciúmes ao me ver tão próxima de outro homem. Como alfa, eu entendia bem o instinto possessivo.
Benjamin me encarou. “Quer levar seus avós para passear? A Alcateia da Meia-Noite e o Grupo Southwell estão sob controle. Podemos ir juntos.”
Pensei em recusar, mas Henry foi mais rápido. “Ótima ideia, Ben. Vamos!”
Benjamin manteve o olhar em mim. “E você?”
Depois de um momento de hesitação, decidi aceitar. “Tudo bem.”
Ele assentiu e já começou a organizar tudo. “Tyrone vai preparar o passeio. Saímos à tarde.”
Assim, nos próximos dois dias, Benjamin e eu levamos meus avós para conhecer a Alcateia da Meia-Noite. Benjamin assumiu o papel de guia, explicando cada lugar com detalhes.
Meus avós, que já gostavam dele, ficaram ainda mais impressionados. Estavam felizes por nós e aprovavam o nosso relacionamento.
Na noite seguinte, Benjamin sugeriu que comemorássemos o Natal juntos.
A casa ficou movimentada com os irmãos Southwell ajudando a montar a árvore, embrulhar presentes e decorar tudo.
Depois do jantar, nos reunimos enquanto minha avó começava a distribuir os presentes.
Meu rosto ficou quente de imediato. Benjamin, por outro lado, manteve a calma e aceitou com um sorriso. “Obrigado, Vovó. Vou cuidar bem da Hayley.”
Ela assentiu, satisfeita. “Bom, bom. Agora, vamos aproveitar a noite!”
Brindamos, e a casa foi tomada por risos e conversas animadas.
Mais tarde, depois que os empregados terminaram de limpar, sentei-me na sala com meus avós para assistir TV.
Christopher parecia distante, perdido em pensamentos.
Henry, por outro lado, estava concentrado no telefone, jogando.
Quando olhei para Benjamin, ele estava parado próximo à entrada, observando-nos em silêncio.
Acho que devia estar sentindo falta de George.
Senti vontade de ir até ele para confortá-lo, mas, para minha surpresa, Benjamin sorriu e veio até mim, sentando-se ao meu lado.
Hera, dentro de mim, vibrava de alegria, me incentivando a me aproximar ainda mais.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...