Ponte de vista de Madeline:
A frieza na voz de Benjamin foi um golpe mais forte do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar. Seus olhos, que um dia carregaram familiaridade, agora estavam cheios de indiferença e desprezo.
"Alfa, crescemos juntos. Mesmo que não possamos ser amantes, pelo menos podemos ser amigos, não?" Tentei suavizar a tensão, forçando um sorriso.
Ele me olhou sem qualquer traço de emoção e respondeu friamente: "Desculpe, não estou interessado."
Suas palavras foram cortantes, eliminando qualquer esperança que eu pudesse ter de restaurar nossa antiga conexão. Ele se virou para o garçom e disse: "Por favor, embrulhe isso para viagem."
O garçom rapidamente seguiu suas ordens, entregando-lhe o pacote. Sem mais uma palavra ou olhar para mim, Benjamin pegou a comida e saiu.
Meu coração disparou em desespero, recusando-se a aceitar essa rejeição absoluta. Corri atrás dele, minha voz tremendo com emoção. "Alfa, eu sei que fui tola no passado. Cometi erros, mas eu percebi! Você pode me perdoar? Podemos voltar a ser como éramos antes?"
Benjamin parou abruptamente e, pela primeira vez desde que o abordei, virou-se para me encarar. Mas seu olhar não carregava simpatia – apenas um aviso mortal. Seus olhos brilharam com um tom dourado, e suas presas se alongaram ligeiramente.
"Pare de me incomodar," ele rosnou, sua voz carregada com a ameaça de um Alfa no comando. "Se não parar, lidarei com você pessoalmente."
Um arrepio percorreu minha espinha. Meu corpo instintivamente congelou. Sabia exatamente o que isso significava – ele não hesitaria em me punir se eu continuasse.
Minha garganta secou, e minha mente se recusava a aceitar o que estava acontecendo. Benjamin, meu Ben, aquele com quem compartilhei tantos momentos, agora me via como um incômodo.
"Me... me desculpe, Alfa." Minha voz saiu trêmula, e abaixei a cabeça rapidamente, engolindo a humilhação.
Mas ele já não estava mais ali para ouvir. Abriu a porta do carro, entrou e partiu, sem sequer olhar para trás.
Fiquei parada, sentindo o peso esmagador da rejeição me envolver como um veneno. Minha mente gritava em negação.
Por quê? Quando tudo começou a mudar?
E então, a resposta veio como um raio – Hayley.
Desde que Hayley apareceu, Benjamin nunca mais me olhou da mesma maneira. Ele costumava ser frio, mas nunca cruel. E agora... agora ele nem queria estar perto de mim.
Meus punhos se fecharam. Ela deve ter feito algo. Ela o enfeitiçou de alguma forma.
Meus olhos arderam com ódio. Se Hayley não existisse, Benjamin nunca teria me tratado assim.
Ela riu levemente. "Foi uma decisão de última hora, querida. Nem tivemos tempo de avisar. Mas fique tranquila! Você deve continuar na Alcateia da Meia-Noite e aproveitar as férias aí."
Senti um leve incômodo, mas se era isso que eles queriam, não havia muito o que fazer.
Suspirei. "Tudo bem, mas cuidem-se. Me avisem assim que voltarem."
"Claro, claro, minha querida."
Nos despedimos e desliguei a chamada.
...
Enquanto isso, do outro lado da linha, minha avó abaixou o celular e olhou para meu avô com um sorriso misterioso.
"Ela não suspeita de nada?" perguntou Bill.
Dorothy sorriu, satisfeita. "Nem um pouco. Hayz nunca vai imaginar que estamos indo para a Alcateia da Meia-Noite em poucos dias. Quando ela nos ver, será uma surpresa e tanto."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...