Ponto de vista de Hayley:
Eu nem precisei abrir a porta para saber que era Benjamin.
Hera já estava inquieta antes mesmo de eu me mover.
Abri a porta e, como esperado, lá estava ele, parado diante de mim.
— Por que você está aqui? — perguntei, surpresa.
Benjamin segurava uma caixa pequena e delicada, que estendeu para mim.
— Aqui, é para você — disse ele, sua expressão calma e inabalável como sempre.
Peguei a caixa, hesitante.
— O que é isso?
— Um presente de Natal.
Olhei para ele, confusa.
— Mas…
— Desde que o vovô faleceu, não comemoramos o Natal propriamente este ano — ele continuou, sem me dar tempo para questionar. — Mas eu não poderia esquecer de te dar um presente.
Meus dedos deslizaram sobre a superfície da caixa antes de abri-la.
Dentro, reluzia uma pulseira com um diamante azul raro, brilhando sob a luz como se guardasse um pedaço do oceano dentro dele.
Fiquei paralisada.
— Isso…
— É um diamante azul das minas de pedras preciosas — Benjamin explicou, como se estivesse falando de algo trivial. — Mandei um designer transformá-lo nessa pulseira. Não é ruim, né?
Eu sabia muito bem o valor daquele diamante.
Antes disso, Benjamin sempre falava em usá-lo para negócios. Eu nunca imaginei que ele o transformaria em uma joia e me daria de presente.
Engoli em seco, tentando encontrar palavras.
— Por que… por que você está me dando isso?
Benjamin permaneceu indiferente.
— Combina com você. Pegue.
Sem mais explicações, ele se virou e foi embora.
Olhei para a pulseira em minhas mãos e senti um sorriso se formar involuntariamente nos meus lábios.
Benjamin… poderia ser que você também desenvolveu sentimentos por mim?
O pensamento atravessou minha mente, e rapidamente balancei a cabeça, espantando a ideia.
Não, não era isso.
Ele estava apenas cumprindo o desejo do Vovô Southwell. Se não fosse pelo que George disse antes de partir, Benjamin nunca teria me pedido em casamento… e muito menos me dado um presente assim.
Sim, tudo isso era por causa do Vovô Southwell.
O calor que senti desapareceu, substituído por uma sensação de vazio.
No dia seguinte, voltei para a escola.
Mas, diferente dos outros dias, eu estava inquieta.
Fiquei encarando a tela do meu laptop sem conseguir digitar uma única palavra.
Christine bufou, claramente frustrada.
— Não, ainda não definimos nada.
Minha sobrancelha arqueou com interesse.
— Ah, então vocês ainda estão se descobrindo?
Ela suspirou, cruzando os braços.
— Não sei… Hayz, você acha que Christopher gosta de garotas como eu?
Olhei para ela por um momento.
— Se você não tem certeza se ele gosta de você, então a resposta provavelmente é não.
Ela arregalou os olhos.
— Mas ele tem sido gentil comigo! Só que ainda não avançamos para algo mais…
Então, hesitou antes de confessar:
— Não somos companheiros destinados, então tudo está progredindo devagar. Não é como se houvesse aquele vínculo forte e inquebrável entre nós.
Balancei a cabeça, percebendo algo que Christine ainda não enxergava.
— Você percebe que se importa mais com ele do que ele com você, certo?
Ela não respondeu.
Seu olhar estava cheio de incerteza.
— Há alguma maneira de saber o que ele realmente pensa? — perguntou ansiosamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...