A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 229

Ponto de vista de Christine:

— O que aconteceu com o seu rosto? — Hayley perguntou, seu olhar afiado fixo em mim.

Toquei no pequeno corte em minha bochecha e expliquei:

— Não é nada, só um pequeno acidente. Mas já está tudo bem.

Ela suspirou e murmurou:

— Que tipo de sorte temos para que até pequenos acidentes aconteçam conosco da mesma maneira?

Fiquei alerta com suas palavras.

— O que aconteceu? Você se machucou?

Ela suspirou novamente antes de responder:

— Ontem, caí do cavalo enquanto cavalgava. Felizmente, não foi nada grave, e já estou melhor.

Meus olhos se arregalaram.

— Sério? Eu também sofri um acidente!

— O quê? O que aconteceu? — Hayley perguntou, surpresa.

Hesitei por um segundo, então soltei a revelação com um sorriso misterioso:

— Fui atropelada por um carro.

Os olhos de Hayley se arregalaram.

— O quê?! Você foi atropelada? Quando? Como?

Mordi o lábio, tentando não sorrir demais.

— Já passou, estou bem agora. Mas sabe quem me atropelou?

— Quem? — ela perguntou, franzindo a testa.

Meu rosto se iluminou com um sorriso malicioso.

— Meu marido, Christopher.

O choque atravessou o rosto de Hayley.

— Espera... Christopher te atropelou?

Foi então que seus olhos brilharam como se tivesse se lembrado de algo.

— Agora faz sentido! No outro dia, liguei para Christopher, e ele disse que estava no hospital. Será que ele estava lá para te visitar?

Dei de ombros, fingindo indiferença, mas por dentro, estava radiante.

— Talvez.

Hayley estreitou os olhos para mim.

— Christine, você tem certeza de que está bem? Isso não é algo para brincar.

Balancei a cabeça, garantindo a ela:

— Estou ótima. Na verdade, estou até feliz. Mesmo com meu corpo dolorido, me sinto animada porque esse acidente nos aproximou.

Hayley suspirou, cruzando os braços.

— Você está brincando com sua vida só para ficar mais próxima do seu ídolo? Christine, isso não está certo.

Fiz um biquinho.

— Eu não fiz de propósito. Foi um acidente real.

Ela bufou.

— Ainda assim, não vale a pena se machucar por alguém.

Mas eu discordava.

Nos últimos dias, passando tempo com Christopher, percebi algo: ele era uma pessoa maravilhosa.

Ele não era apenas bonito, mas também atencioso, paciente e responsável.

Gillian lançou um olhar frio para ele.

— Não me diga que estão insinuando um aborto.

Ele riu.

— Bom, estamos em um estado onde isso é legal. Quem sabe?

Ela franziu a testa, seus pensamentos girando.

— A imprensa pode adorar especular sobre isso.

O homem deu de ombros.

— Ninguém sabe a verdade. Mas um pequeno empurrão pode gerar um grande estrago.

Gillian inclinou a cabeça, avaliando as imagens.

— Isso pode prejudicar a imagem de Christopher... e me ser útil.

Ela riu suavemente.

O homem se inclinou sobre a mesa e sorriu.

— A indústria do entretenimento é um jogo de influência. Se soubermos jogar, podemos moldar a opinião pública como quisermos.

Gillian se levantou devagar e se aproximou dele.

— E por que eu deveria confiar em você para fazer isso?

Ele sorriu, seus olhos cheios de malícia.

— Porque eu sou o melhor no que faço.

Ela riu, pegou-o pelo colarinho e o puxou para um beijo ardente.

Se havia algo que Gillian gostava, era de estar no controle.

E se Christopher ousasse estar envolvido com outra mulher, ela faria questão de mostrar que ele ainda era dela.