A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 223

Ponto de vista de Hayley:

Lancei um olhar de desculpa para Benjamin, mas optei por não dizer nada.

Johnny sorriu e o elogiou:

— O jovem parece decente.

Porém, seu sorriso não chegou aos olhos. Seu olhar estava totalmente fixo em Benjamin, avaliando-o com atenção.

Fiz um gesto para que Benjamin se sentasse e então disse a Johnny, mantendo um tom leve:

— Padrinho, trouxe a pessoa que você pediu para conhecer. Olhe bem para ele; tenho certeza de que Ben atenderá às suas expectativas.

Johnny me lançou um olhar caloroso e paternal antes de responder:

— Desde que seja alguém que você goste, eu também gosto. Não existe essa coisa de estar satisfeito ou insatisfeito.

Ele fez uma pausa e, com um tom brincalhão, acrescentou:

— Além disso, você não terminaria com ele só porque eu não gosto dele, não é?

Dei uma risada curta e sem jeito.

— Padrinho, você sempre brincando...

Johnny riu alto, balançando a cabeça.

— Hahaha! Olhe para minha menina já defendendo seu companheiro. O que vai acontecer quando se casarem?

Ponto de vista de Horace:

Sentado no canto, permaneci silencioso.

Meu sorriso parecia natural, mas por dentro, eu sabia que era forçado.

No início, não tinha interesse em Hayley. Mas depois de vê-la de verdade, mudei completamente de ideia.

Ela não era apenas bonita.

Ela era impressionante.

Além disso, sendo membro da família governante da Matilha das Sombras, e ainda tendo Johnny Estrada como padrinho, Hayley era o tipo de mulher que qualquer um invejaria.

Ela não era apenas uma boa escolha.

Ela era a escolha perfeita.

Mas então, ela escolheu Benjamin.

O Alfa da Matilha da Meia-Noite.

A única pessoa que, de fato, poderia competir comigo.

Mas e daí?

— Hayz, sente-se à minha esquerda. Horace, você fica à minha direita.

Isso significava que Benjamin ficaria ao meu lado.

Com um olhar analítico, Johnny se virou para Benjamin e perguntou diretamente:

— Ben, o que você faz? Quem mais está em sua família? Eles são locais?

Antes que Benjamin pudesse responder, interrompi rapidamente:

— Padrinho, está bisbilhotando a privacidade dele?

Johnny riu, mas explicou sem rodeios:

— Estou apenas tentando entender o histórico de sua família.

Algo dentro de mim me disse que se eu deixasse Johnny continuar, ele faria perguntas cada vez mais invasivas.

Então, sem pensar muito, fui direta:

— Padrinho, se quiser saber alguma coisa, pode perguntar a mim. Afinal, eu moro na casa dele.

O silêncio que se seguiu foi imediato e quase sufocante.

O ambiente, antes animado, mudou completamente.

O ar carregado tornou-se denso e tenso, e a atmosfera na sala de jantar ficou subitamente pesada.

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