A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 204

Ponto de vista de Hayley:

Meu avô assentiu firmemente.

— Está na hora de ela voltar para casa.

Fiquei confusa. O ano ainda não havia terminado e, de repente, meu avô apareceu querendo me levar de volta. Uma pontada de tristeza me atingiu. Eu não estava pronta para deixar este lugar.

Até Hera, sentindo que logo se afastaria de Benjamin, começou a se agitar inquieta dentro de mim.

— Não pode ficar mais um pouco? — Henry perguntou, sua voz carregada de súplica.

Senti um aperto no peito, mas forcei um sorriso, tentando manter o clima leve.

— O quê? Vai sentir saudades de mim?

Sem hesitar, Henry assentiu.

— Chefe, se você for embora, quem vai me ajudar com matemática? Quem vai jogar comigo?

Levantei uma sobrancelha.

— Mas eu tenho que voltar para casa uma hora ou outra.

O rosto de Henry escureceu ainda mais.

Não esperava essa reação. Desde que cheguei à Matilha da Meia-Noite, ele foi um dos que mais resistiram à minha presença. No entanto, agora parecia ser o que mais se importava com a minha partida.

Benjamin, por outro lado, permaneceu em silêncio. Sua expressão era impassível, quase indiferente, como se a situação não tivesse nada a ver com ele.

Talvez ele realmente não gostasse de mim.

Por um momento, senti alívio por nunca ter contado a ele que era seu companheiro destinado. Teria sido humilhante para mim.

O silêncio se prolongou até que George falou.

Ele olhou para meu avô e suspirou.

— Hayz trouxe muita alegria para esta casa nas últimas semanas. E agora você simplesmente quer levá-la embora assim, de repente... Vou sentir falta dela.

Seu tom carregava um traço de tristeza.

Olhei para George e lhe ofereci um sorriso tranquilizador.

— George, eu voltarei para visitar sempre que puder.

Ele pareceu um pouco mais tranquilo, mas lançou um olhar discreto para Benjamin.

Quando percebeu que Benjamin não reagia, sua expressão ficou tensa, como se contivesse frustração.

De repente, Benjamin se levantou.

— Vovô, Bill, Dorothy, terminei de comer. Vou subir.

Sem dizer mais nada, ele saiu da sala de jantar.

Observei-o se afastar sem sequer olhar para trás. Meu coração pesou no peito.

Até Hera, que sempre foi apaixonada por ele, sentiu-se irritada com sua atitude.

Depois do jantar, caminhei distraída pelo jardim com meus avós.

Depois de um tempo, eles trocaram olhares e se voltaram para mim.

— Hayz, você não quer voltar para casa? — meu avô perguntou.

Fui pega de surpresa com a percepção dele. Mordi o lábio, hesitante.

Minha avó trocou um olhar significativo com meu avô, que se alongou preguiçosamente antes de dizer:

— Minha querida Hayz, você quer saber se realmente o ama? Ou é apenas um impulso passageiro?

Respirei fundo e respondi com sinceridade:

— Ainda não sei se é amor verdadeiro ou só um sentimento passageiro. Quero ficar e descobrir o que realmente sinto.

Apertei a mão dela com carinho e continuei:

— Você sempre se preocupou com minha escolha de companheiro, não é? Desta vez, quero decidir por mim mesma.

Minha avó apertou minha mão de volta e assentiu.

— Confio no seu julgamento. Mas devo avisá-la... meninas, às vezes, são cegas quando se trata de amor.

Seus olhos ficaram mais sérios quando continuou:

— Você pode se sentir confusa em alguns momentos. Espero que consiga manter uma certa distância e não se jogue cegamente em algo incerto.

Havia um tom de advertência em sua voz quando disse:

— Mesmo com um companheiro destinado, não entregue seu coração com tanta facilidade.

Assenti.

— Eu entendo, vovó.

Ela me olhou por um momento antes de falar novamente, agora com um tom resoluto:

— Se você realmente deseja ficar, não vou impedi-la.

Então, fez uma pausa antes de acrescentar:

— Mas tenho uma condição.

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