A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 181

Ponto de vista de Hayley:

— Você não pode esperar encontrar minérios de qualidade nessa rua — Benjamin comentou. — Deixe-me te mostrar algo melhor.

Ele dirigiu por um caminho diferente, passando pela rua principal do mercado. Após apenas cinco minutos, chegamos à entrada de uma propriedade isolada.

— Vamos, entre — ele disse, saindo do carro.

Desabotoei o cinto de segurança, ainda um pouco confusa, e saí do veículo.

Olhando ao redor, percebi que havia poucos pedestres na área e que o local era incomumente silencioso.

— Aqui? — perguntei, apontando para a propriedade.

Benjamin confirmou com um leve aceno e seguiu à frente.

Apesar de minha hesitação, confiava nele o suficiente para não questionar. Além disso, Hera permanecia calma dentro de mim, o que me tranquilizou.

Assim, o segui para dentro da propriedade.

Um funcionário logo se aproximou, inclinando-se respeitosamente.

— Alfa, é um prazer vê-lo aqui.

Benjamin acenou levemente.

— Vim ver os minérios brutos. O Sr. Zach está por perto hoje?

— Sim, ele está no quintal — respondeu o homem. — É onde estão armazenados os minérios recém-chegados. Vou levá-los até lá.

Benjamin e eu o seguimos, atravessando o jardim bem cuidado até um amplo quintal.

Diferente da tranquilidade da entrada, o quintal estava vibrante e movimentado. Um grupo de compradores inspecionava pilhas de minérios brutos, examinando e escolhendo com grande atenção.

— Sr. Zach, este aqui me parece promissor. Qual o valor? — Um cliente perguntou animado.

O homem, que devia ser o Sr. Zach, sorriu antes de responder:

— Esse aí? Não é tão valioso. Mas se gostou, pode levar por cinquenta mil.

— Ótimo! Pode mandar abrir para mim?

— Claro. Faça o pagamento ali e providenciarei um artesão para o corte.

Após concluir a venda, Zach notou nossa presença e imediatamente veio nos cumprimentar.

— Alfa! Que honra tê-lo aqui. E quem seria esta dama?

Benjamin fez as apresentações.

— Esta é minha amiga, Sra. Selena. Selena, este é o Sr. Hobert Zach, um respeitado comerciante de esmeraldas.

Cumprimentei o homem educadamente.

Mas, no fim, eu não tinha experiência suficiente para fazer uma escolha certeira.

Puxei a manga de Benjamin.

— Você deveria ir primeiro.

Ele desviou os olhos para mim antes de responder calmamente:

— Eu sigo uma regra. Só escolho um minério por vez. Não importa o resultado, nunca escolho um segundo.

Já tinha ouvido falar dessa filosofia. Muitos apostadores experientes se impunham limites rígidos para evitar perdas descontroladas.

— Já encontrou algum que te interessasse? — perguntei curiosa.

Ele balançou a cabeça.

— Ainda não.

Diante dessa resposta, decidi conduzi-lo a outra pilha de minérios brutos.

Após alguns minutos observando, meus olhos finalmente pousaram em um minério específico.

Era uma pedra de tom mais escuro, diferente das outras, mas algo nela parecia promissor.

— Que tal esse? — apontei para a pedra, ansiosa pela opinião dele.