Ponto de vista de Hayley:
Tyrone me informou, com um tom respeitoso:
— Srta. Carson, o Alfa está preso em uma reunião e não poderá buscá-la. Você pode precisar pegar um táxi para casa.
Mantive minha expressão neutra.
— Entendido, eu volto sozinha.
Mas, assim que a ligação terminou, uma estranha sensação de decepção me atingiu. Eu não deveria estar chateada por ele não vir, mas, de alguma forma, estava.
Suspirei, olhando ao redor, e vi que o pátio da escola já estava quase vazio. Estava prestes a deixar Hera assumir o controle para correr de volta para casa quando um Porsche luxuoso parou bruscamente ao meu lado.
A janela baixou e, do banco do motorista, Henry sorriu para mim.
— Chefe, entra aí!
Respirei aliviada. Ainda bem que não havia liberado Hera; caso contrário, minha identidade secreta teria sido exposta.
Sem hesitar, guardei o telefone, abri a porta e entrei.
— Ben me mandou uma mensagem dizendo que não poderia vir e me pediu para te buscar — explicou Henry, animado. — Mas, na verdade, eu já estava vindo te pegar. Tenho algo para conversar com você.
Henry parecia especialmente bem-humorado hoje. Enquanto dirigia, cantarolava uma música alegre, mas eu não prestei muita atenção. Peguei meu laptop e comecei a revisar algumas questões administrativas da Matilha das Sombras.
Depois de um tempo, notei que o caminho que ele estava tomando não era o que levava para casa.
— Para onde estamos indo? — perguntei desconfiada.
Henry riu.
— Você vai ver.
Ele parecia misterioso, então decidi esperar.
Alguns minutos depois, ele estacionou em frente a um prédio imponente. Era uma biblioteca, e não uma qualquer.
— Por que estamos aqui? — perguntei, franzindo a testa.
Ele coçou a cabeça, um pouco envergonhado.
— Bem, Chefe, estamos aqui para estudar.
Surpresa, ergui uma sobrancelha.
— Estudar?
— Sim! — Ele sorriu. — Esta biblioteca pertence ao Grupo Southwell. Não é aberta ao público, mas Ben me contou sobre ela. Achei que seria um ótimo lugar para nos concentrarmos sem distrações.
— Voltamos aqui amanhã? — perguntei a Henry.
Ele sorriu satisfeito.
— Com certeza! Nunca pensei que estudar num lugar assim ajudaria tanto. Sinto que os livros me inspiram.
Ri levemente.
— Quem diria que um dia você iria gostar de estudar?
Henry riu.
— Nem eu! Mas, neste momento, aprender parece mais interessante do que encontrar minha companheira destinada.
Balancei a cabeça, divertida.
— Vamos voltar. Amanhã voltamos.
Henry foi buscar o carro e, em poucos minutos, estávamos a caminho da Residência dos Southwells.
Quando chegamos, já era noite. Caminhávamos juntos em direção à entrada, conversando e rindo. Mas, de repente, senti Hera estremecer dentro de mim.
Levantando o olhar, encontrei Benjamin parado na porta, os olhos fixos em mim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...