A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 178

Ponto de vista de Hayley:

Tyrone me informou, com um tom respeitoso:

— Srta. Carson, o Alfa está preso em uma reunião e não poderá buscá-la. Você pode precisar pegar um táxi para casa.

Mantive minha expressão neutra.

— Entendido, eu volto sozinha.

Mas, assim que a ligação terminou, uma estranha sensação de decepção me atingiu. Eu não deveria estar chateada por ele não vir, mas, de alguma forma, estava.

Suspirei, olhando ao redor, e vi que o pátio da escola já estava quase vazio. Estava prestes a deixar Hera assumir o controle para correr de volta para casa quando um Porsche luxuoso parou bruscamente ao meu lado.

A janela baixou e, do banco do motorista, Henry sorriu para mim.

— Chefe, entra aí!

Respirei aliviada. Ainda bem que não havia liberado Hera; caso contrário, minha identidade secreta teria sido exposta.

Sem hesitar, guardei o telefone, abri a porta e entrei.

— Ben me mandou uma mensagem dizendo que não poderia vir e me pediu para te buscar — explicou Henry, animado. — Mas, na verdade, eu já estava vindo te pegar. Tenho algo para conversar com você.

Henry parecia especialmente bem-humorado hoje. Enquanto dirigia, cantarolava uma música alegre, mas eu não prestei muita atenção. Peguei meu laptop e comecei a revisar algumas questões administrativas da Matilha das Sombras.

Depois de um tempo, notei que o caminho que ele estava tomando não era o que levava para casa.

— Para onde estamos indo? — perguntei desconfiada.

Henry riu.

— Você vai ver.

Ele parecia misterioso, então decidi esperar.

Alguns minutos depois, ele estacionou em frente a um prédio imponente. Era uma biblioteca, e não uma qualquer.

— Por que estamos aqui? — perguntei, franzindo a testa.

Ele coçou a cabeça, um pouco envergonhado.

— Bem, Chefe, estamos aqui para estudar.

Surpresa, ergui uma sobrancelha.

— Estudar?

— Sim! — Ele sorriu. — Esta biblioteca pertence ao Grupo Southwell. Não é aberta ao público, mas Ben me contou sobre ela. Achei que seria um ótimo lugar para nos concentrarmos sem distrações.

— Voltamos aqui amanhã? — perguntei a Henry.

Ele sorriu satisfeito.

— Com certeza! Nunca pensei que estudar num lugar assim ajudaria tanto. Sinto que os livros me inspiram.

Ri levemente.

— Quem diria que um dia você iria gostar de estudar?

Henry riu.

— Nem eu! Mas, neste momento, aprender parece mais interessante do que encontrar minha companheira destinada.

Balancei a cabeça, divertida.

— Vamos voltar. Amanhã voltamos.

Henry foi buscar o carro e, em poucos minutos, estávamos a caminho da Residência dos Southwells.

Quando chegamos, já era noite. Caminhávamos juntos em direção à entrada, conversando e rindo. Mas, de repente, senti Hera estremecer dentro de mim.

Levantando o olhar, encontrei Benjamin parado na porta, os olhos fixos em mim.

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