Ponto de vista de Hayley:
A expressão de Benjamin ficou séria de repente, e isso me deixou intrigada.
— O que foi? — perguntei, tentando entender sua mudança repentina.
Ele balançou a cabeça.
— Nada de mais.
Não insisti. Se ele não queria falar, não seria eu a forçá-lo.
O táxi parou na frente da Residência dos Southwells, e descemos um após o outro.
Eu já estava a caminho da saída quando sua voz me chamou de volta:
— Hayley, espere.
Virei-me, cruzando os braços.
— O que foi agora?
Ele sorriu levemente antes de dizer:
— Minha perna está incomodando. Você pode me ajudar?
Minha primeira reação foi recusar, mas a lembrança do motivo pelo qual ele estava machucado me fez hesitar. Ele havia se ferido para resistir à droga e não fazer algo contra a própria vontade… ou contra a minha.
Além disso, Hera parecia praticamente empurrar minha consciência, insistindo para que eu ficasse perto dele.
Suspirei e caminhei até ele.
— Vamos devagar. Eu te ajudo.
Benjamin não perdeu tempo e transferiu parte de seu peso para mim. Se eu não fosse forte, teria sido esmagada pelo seu tamanho.
Enquanto o ajudava a entrar na casa, percebi que as empregadas evitaram nos encarar diretamente, como se fingissem não ver nada.
Uma delas, no entanto, correu até o andar de cima para informar George sobre a cena.
— Sr. Southwell! O Alfa e a Srta. Carson chegaram juntos! Ele estava apoiado nela… estavam bem próximos.
George, que estava regando suas plantas, parou imediatamente.
— O quê? É mesmo? Ele realmente estava se apoiando nela?
A empregada assentiu, animada.
— Sim! E, olhando de longe, até parecia que estavam de mãos dadas.
Os olhos de George brilharam de satisfação.
— Isso é ótimo! Finalmente, as coisas estão progredindo.
Ele sorriu satisfeito e olhou para a empregada.
— Fez um bom trabalho ao me contar. Seu bônus será dobrado este mês.
— Muito obrigada, Sr. Southwell!
Até mesmo seus sentimentos começaram a me importar.
Foi Lawrence quem percebeu isso antes de mim. Meu lobo parecia mais confortável perto dela do que com qualquer outra pessoa.
O que significava?
Se Hayley fosse minha verdadeira companheira destinada, eu a aceitaria? Eu, um Alfa, ficaria ao lado de uma Ômega de aparência comum como minha Luna?
Ainda não tinha respostas.
Mas uma coisa era certa: eu não conseguia tirá-la da cabeça.
Pouco depois, adormeci.
No meu sonho, eu estava em uma cerimônia de casamento. O salão estava lotado, e o burburinho das conversas ecoava ao meu redor.
Passei pela multidão e me aproximei do altar, onde a noiva me esperava, o rosto coberto por um véu.
A voz do ancião da Matilha da Meia-Noite soou alta e clara:
— Benjamin Southwell, você aceita esta mulher como sua Luna?
Meu coração acelerou. Eu estava me casando? Quando isso aconteceu?
Curioso, levantei a mão e puxei o véu.
E, para minha surpresa, vi o rosto de Hayley.
Por que era ela?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Promessa da Alfa Feminina
Porque os capítulos do 220 em diante estão bloqueados?...
Olha o livro é bom, mas está se tornando chato, ela não fala verdade pra ele, que amor é esse? Esconde as coisas mais importantes da vida dela, acho que se o Benjamim largar dela, merece, porque amor de verdade, é baseado em confiança e sem segredos. Ele é alfa tbm, sabe se defender, então acho que nessa parte a autora está muito errada, pelo menos pra ele o noivo, ela devia ser honesta, se não melhor ela viver sozinha, porque isso que ela sente não é amor, porque ela não confia nele. Por isso o livro está se tornando chato demais, muitas mentiras em um relacionamento...
Cadê o restante dos capítulos??...