A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 172

Madeline rosnou furiosa, apontando um dedo acusador para Jessica.

— Como você ousa inventar essas mentiras sobre mim?!

Mas Jessica, sem se intimidar, apenas cruzou os braços e sorriu.

— Mentiras? Ah, Madeline, todo mundo aqui sabe exatamente quem você é. Você só está colhendo o que plantou.

O clima ao redor estava tenso. Ninguém se atrevia a intervir, temendo serem arrastados para a briga. Mas quando a troca de insultos escalou para empurrões, Philip chegou acompanhado de seus homens, encerrando o tumulto.

Com um simples gesto de sua mão, os executores rapidamente separaram as duas.

Madeline lançou um olhar assassino para Jessica, seu corpo inteiro tremendo de ódio.

— Você vai pagar por isso!

Mas antes que ela pudesse continuar, um estalo alto cortou o ar.

Philip, visivelmente enfurecido, havia lhe dado um tapa na cara.

O impacto fez Madeline cambalear, sua expressão se transformando de fúria para choque absoluto.

— Já chega! — bradou Philip. — Você quer continuar nos envergonhando na frente de todos?

O tapa trouxe Madeline de volta à realidade, e pela primeira vez, ela sentiu o peso real da sua ruína.

Jessica, por outro lado, não mostrava um pingo de arrependimento.

— Você realmente achou que seus truques sujos iam funcionar? — zombou. — Não é de se admirar que a Deusa da Lua tenha escolhido Hayley para Benjamin. Você nunca esteve à altura de ser Luna da Alcateia da Meia-Noite.

Philip não queria ouvir mais nada. A reputação dos Kilmers já estava destruída o suficiente.

— Levem-na embora! — ordenou.

Um dos executores avançou, segurou Jessica pelo braço e a puxou para fora do salão. Mas mesmo enquanto era arrastada, ela continuou murmurando insultos entre os dentes.

Madeline, em pânico, gritou:

— Tio Philip, não a deixe ir!

Ela sabia que, se Jessica escapasse, não haveria mais chances de recuperar sua reputação.

Seus piores temores estavam se concretizando. Jessica era tão cruel quanto ela. Se tivesse a oportunidade, garantiria que Madeline nunca mais se reerguesse.

Mas Philip permaneceu impassível.

— Leve Madeline também — ordenou com frieza.

Dois Betas avançaram e a seguraram pelos braços.

— Não! Tio, por favor! — Madeline se debatia, mas era inútil.

Philip não demonstrou nenhum traço de piedade.

O salão caiu em um silêncio desconfortável.

Philip virou-se para mim com um olhar de desdém, claramente não me considerando digna de sua atenção.

Mas eu continuei, sem dar espaço para ele me ignorar.

— Você realmente acredita que Madeline pode simplesmente quebrar as leis da Alcateia da Meia-Noite sem consequências? Ou acha que somos todos tolos o suficiente para deixar isso passar?

A hostilidade em meu tom fez o rosto de Philip endurecer.

Ele tentou manter a compostura.

— Madeline é uma Kilmer. No máximo, cometeu um erro impensado.

Eu ri, sem esconder o desprezo.

— Um erro impensado? Então drogar alguém agora é considerado apenas um pequeno deslize?

Meus olhos se estreitaram.

— Você, um ex-assistente do Alpha, deveria conhecer as leis da Alcateia da Meia-Noite melhor do que ninguém. Ou será que simplesmente não se importa? Está preparado para ser rebaixado de Beta para Ômega por encobrir esse crime?

O rosto de Philip ficou pálido. Ele não esperava que eu fosse tão direta.

A ameaça real de perder seu status o atingiu como um soco.

E, pela primeira vez, ele percebeu que não estava mais no controle da situação.

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