Jessica falou calmamente: "Mas Marinho vai adivinhar que você veio me procurar."
Caio assentiu com a cabeça.
"Claro, o chefe é a pessoa mais inteligente do mundo, além de me conhecer muito bem."
Desde o momento em que embarcou, Marinho sabia que Caio viria procurar Jessica!
Sagitário olhou para Caio ao seu lado com uma expressão estranha.
"Você não teme que seu chefe venha atrás de você depois?"
"Não me importo, este navio está carregado com mais de setenta bombas, até mesmo um Pateta não poderia garantir sua própria fuga, não é?"
Caio parecia indecifrável, mas na realidade, estava com o punho cerrado!
E com suor frio cobrindo sua testa.
"Você está apostando."
"Imagina..."
Caio sabia que as bombas haviam sido plantadas no navio antecipadamente!
Também sabia que, com a força de Samoieda, seria impossível neutralizar essas bombas.
Se render a Jessica era uma questão de sobrevivência!
Jessica olhou para ele com sarcasmo.
"Parece que tanto você quanto Pássaro são peões descartados por Marinho."
Caio ficou sério.
"Se eu não puder voltar vivo, aí sim serei verdadeiramente descartado pelo chefe. Ele me enviou aqui para que eu pudesse encontrar meu próprio caminho de volta. Se nem isso eu conseguir fazer, então eu sou inútil!"
Com uma expressão de quem se sente justificado mesmo sendo manipulado.
Era difícil até de olhar.
Caio falou seriamente: "Te dei todas as informações. O que acontecerá a seguir não está mais em minhas mãos."
Abrindo a porta do quarto, Jessica olhou para o mar, que parecia calmo, mas estava cheio de tumultos internos.
"Caio, qual é o seu sonho?"
Caio ficou momentaneamente atônito.
Seu interior estava revolto como um mar tempestuoso. Ele fechou os olhos, com as emoções conflitantes.
O pôr do sol do lado de fora do camarote iluminava seu rosto, marcado por cicatrizes de um assassino caucasiano, revelando uma mistura de dureza e tristeza.
"Meu desejo... é ver o sol de amanhã com minha família."
...
Ao sair do quarto, Jessica cruzou com um garçom que empurrava um grande carrinho de lixo.
A voz de Marcela Faria ecoou aos ouvidos de Jessica.
"Samoieda está jogando no terceiro andar."
Jessica franziu o ouvido.
"O que tem dentro desse carrinho?"
Marcela Faria manteve a compostura, servindo-se de uma taça de vinho e sorrindo: "Um peixe que não está totalmente morto, chefe. Você nunca viu algo assim, viu?"
"Marcela Faria, eu te pedi para proteger as pessoas, é assim que você faz?"
"Não está bom? Afinal, quem suspeitaria de um carrinho de lixo?"
A menos que fosse alguém com a audição de Jessica, seria realmente difícil suspeitar de algo num carrinho de lixo!
Jessica suspirou profundamente.
"Marcela Faria, os assassinos do Grupo de Escuro conseguiriam distinguir a respiração de um peixe da de uma pessoa?"
Marcela Faria sorriu confiante.
"Fique tranquila, chefe, garanto que seu irmão estará seguro."
Jessica tinha uma expressão complexa.
Agora, falar para Marcela Faria sobre moderação claramente era tarde demais.
No fim do corredor, vários olhares ameaçadores e frios a examinavam!
Marcela Faria endureceu, empurrando o carrinho de lixo com determinação!
Ela realmente não tinha planejado fazer Matheus se esconder lá dentro para mascarar sua respiração, era apenas porque ela achava que Matheus era desajeitado demais e, em uma fuga, ele seria um estorvo!
O carrinho de lixo foi direto para os assassinos que a encaravam com hostilidade.
Puxando uma faca pequena do lado, Marcela Faria disse com um sorriso frio: "Competindo comigo, realmente estão procurando a morte!"
Com uma manobra impressionante, o carrinho de lixo desviou de todos os assassinos, deixando-os para trás enquanto Marcela Faria se afastava.
“Sereia, se essa jovem soubesse quem você realmente é por trás dessa máscara, provavelmente morreria de medo.”
Miguel respondeu com um sorriso gentil.
“É, mas eu não sou tão bonito assim, a senhorita poderia se decepcionar.”
“Não importa, só quero saber como apostar.”
A sedutora crupiê Virgem esclareceu a garganta e explicou as regras, finalizando com: “É só apostar à vontade, o importante aqui é se divertir, desde que se tenha dinheiro.”
“Certo.”
Jessica colocou todas as suas fichas na mesa.
“Então, aposto nisso.”
Samoieda coçou o queixo, “Eu também vou no menor.”
Miguel deu de ombros.
“Então, eu vou no maior.”
Virgem anunciou com um sorriso: “O maior vence.”
Jessica ficou um pouco desapontada.
“Ah? Já perdi? Ah, se soubesse não teria seguido o senhor cachorro aqui.”
Samoieda, frustrado, disse: “Outra rodada!”
Ele e Sereia tinham um acordo que na mesa de jogos, quem ganhasse comandaria, mas até agora ele não havia vencido nenhuma vez!
“Sereia, você não estaria trapaceando, estaria?”
Miguel sorriu ironicamente.
“Pássaro ainda não questionou minha habilidade! Quando você conseguir me superar, aí pode fazer esse tipo de pergunta tola.”
A eliminação de Baleia Azul por Sereia não era segredo no Grupo de Escuro.
Afinal, foi o próprio líder da Baleia Azul, Caio, quem admitiu isso.
A expressão de Samoieda se tornou amarga, enquanto a máscara de Rouco na sua face mantinha um sorriso tolo olhando para todos.
“Vamos lá! Eu não posso ser tão ruim! Menina, o que você escolhe?”
Jessica, com desdém, respondeu: “Vou seguir o belo aqui, você é feio, com certeza vai perder de novo.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Princesa Abandonada e Seu família Dourado
Atualizam por favor!...
Não terá mais atualização??...
Por favor mais capítulos...
Atualização não tem mais ???...
Até agora não atualizou nada...
Coloca mais capítulos, já estou viciada na história...