A nerd e o dono do morro romance Capítulo 62

Bruna narrando.

Chegamos no hospital, em cerca de minutos, os meninos tava mais nervosos que eu, parecia que era eles que ia ter neném, me ajudaram a sair do carro e logo brotou uma médica com uma cadeira de rodas e eu sentei.

Me levaram para uma sala e eu tentava não gritar, mesmo sentindo muitas dores, me ajudaram a deitar na maca, abriram as minhas pernas e logo escutei a medica dizer que a cabeça no neném já estava saindo até deu um nervoso.

Eu fazendo muita força e a médica mandando eu fazer mais, dava mais vontade de mandar ela tomar no cu, eu fiz mais força ainda e escutei um chorinho de neném, chorei horrores, eles me mostraram o Erick e logo levaram ele da sala, senti uma dor mais forte ainda, me fazendo se contorcer.

Que menina pra dar trabalho pra sair, meu pai, ouvi um outro chorinho e suspirei aliviada, os médicos me mostraram a minha filha e logo levarão ela, os médicos começaram a me costurar e depois fui para outra sala.

Com um tempinho trouxeram meus filhos e ensinaram a amamentar e algumas coisas que vai ser muito útil. Dei de mamar a um de cada vez e coloquei os dois pra dormir, vi o Leandro entrar todo emocionado, ele pegou cada um de uma vez e logo foi embora porque tava cheio de gente pra vim ver as minhas cria.

Michelli narrando.

Adivinha quem ficou sozinha porque não me deixaram ir ver meus priminhos? Euzinha. Coloquei um filme e fiquei comendo brigadeiro, escutei alguns barulhos mas achei normal, tem vapor fazendo minha segurança.

Vi a porta ser aberta e mais ou menos 7 caras encapuzados entrar, corri pra cozinha e peguei uma faca, entrei no armário e fiquei esperando alguém abrir, escutei passos se aproximando e eu só me tremia toda.

Alguém abriu a porta do armário e eu nem liguei só fui pra cima furando ele todo, vi 6 caras apontar a arma pra mim e larguei a faca do lado do cara que eu acho que matei.

-Oque vocês querem?- perguntei e eles não responderam.

Um carinha colocou um pano no meu rosto e logo apaguei. Acordei e logo vi uma mulher na minha frente, ela não me é estranha, acho que já vi ela no morro.

-Em fim peguei a "Filhinha" da Bia- falou a cruz credo fazendo aspas no "filhinha".

-Sim, mas idai? - perguntei, me fazendo de desentendida.

-Idai, que tua mãezinha tirou meu marido e meu filho de mim, agora vou tirar a filhinha adotiva dela- falou com um sorriso no rosto.

-Eita que ela tá se achando a bucetuda, se minha mãe te pega, ela te quebra no meio querida- falei com deboche e vi a expressão do rosto dela mudar.

-Olha aqui, fica quietinha se não eu te mato agora mesmo- falou apertando meu queixo.

Ia falar pra ela não jogar esse bafo podre na minha cara, mas é melhor eu ficar quieta né. Só não intendi porque a burrinha ainda não me matou, até parece que não conhece o meu pai.

-Já devem tá sabendo do teu desaparecimento, uma hora dessas, só falta o papai e a mamãe querer vim pegar a filhinha, morre os 4 já que a Bia tá grávida né- falou rindo, parecia uma retardada.

-Ele ta vivo- falou JG vendo se o cara tava respirando.

Suspirei um pouco aliviada, os meninos passaram alguns rádios e logo brotou um monte de vapor aqui em casa.

Eu subi pro meu quarto e deitei chorando baixinho, olhei o celular e vi uma mensagem de um número desconhecido.

WhatsApp on.

Eu disse que você iria pagar por tudo Bia, você me tirou o meu filho e o meu marido, agora eu vou tirar tudo de você.

Wathsapp off. 

Sai do whatsapp, corri pra sala onde tava todo mundo e entreguei o celular pro JG, ele leu tudo e ficou olhando pra mim tentando lembrar de alguém.

-É a Duda?- perguntou sem acreditar.

Assenti e ele socou a parede, alguns carinhas começaram a tentar rastrear aquele número e eu só tentava me acalmar, pra não fazer mal ao neném

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