A Mulher Misteriosa Quer o Divórcio! romance Capítulo 48

Capítulo 48

Um olhar de raiva passou pelos olhos de Lorenzo, enquanto ele declarava friamente:

- O carro que você estava dirigindo antes pertencia ao Francisco?

Não é à toa que Edgar não conseguiu descobrir nada. Depois de encontrar Francisco, Lorenzo pediu a Edgar que investigasse, mas não descobriram nada além do que aconteceu depois que Francisco se tornou ator. A pessoa encarregada da investigação apenas mencionou que Francisco tinha alguma relação com a família Pereira de Cidade C. Cidade C tinha influência como cabelos na cabeça, não era tão pequena quanto Cidade A. Investigar uma pessoa lá era tão difícil como quanto fazer um porco gordo voar. Lorenzo não continuou a investigação.

Renata também ficou surpresa ao ver Francisco, mas logo disse de forma indiferente:

- Parece que não tem nada a ver com o Presidente Lorenzo.

Ela se aproximou rapidamente de Francisco e, sem olhar para trás, entrou no carro e partiu. O ar ao redor de Lorenzo parecia congelar.

- Dirija o carro! - Disse Lorenzo.

Enquanto isso, assim que Renata entrou no carro, ela olhou para Francisco com uma expressão confusa e perguntou:

- Eu entrei em contato com a Carolina, por que você veio?

Francisco sorriu e respondeu:

- Eu estava jantando com Carolina esta noite. Quando recebi sua ligação, ela tinha algo para resolver, então vim no lugar dela.

Um olhar de surpresa passou pelos olhos de Renata. Quando ela costumava ser na gestão Francisco, Carolina costumava encontrar Francisco e outros artistas com frequência, e assim eles se tornaram amigos.

- Como vocês dois acabaram jantando juntos de repente? Você não está ocupado ultimamente? - Perguntou Renata.

Havia um brilho de diversão nos olhos de Francisco, enquanto ele brincava:

- Como você sabe que estou ocupado? Está me observando me tempo todo? Quer que eu te dê um autógrafo?

Renata também não pôde deixar de rir:

- Sua caligrafia horrível, se eu não tivesse praticado com você na época, seria capaz de ler?

Ao ouvir isso, Francisco também se lembrou dos momentos em que costumavam praticar caligrafia juntos e sentiu certa nostalgia.

- Você não apenas praticou comigo naquela época, você também acompanhou os outros artistas no seu Grupo. E ainda praticamos juntos. - Disse Francisco.

Naquela época, além de Francisco, Renata também tinha outros artistas sob sua gestão. Ela achava que a caligrafia deles não era bonita, então fez cada um deles reservar uma hora todas as noites, das oito às nove, para praticar caligrafia.

Francisco queria passar mais tempo com ela, então intencionalmente escrevia de forma feia, assim ele poderia vê-la todas as noites.

Sem perceber, Francisco apertou o volante com força, seus nós dos dedos ficando levemente brancos.

- Se precisar de ajuda, eu posso... - Disse Francisco.

Suas palavras foram interrompidas por Renata.

- Não precisa. É um assunto entre mim e ele. Não quero que ninguém se envolva. - Respondeu Renata.

Uma expressão de tristeza passou pelos olhos de Francisco. Parece que ele era apenas um estranho aos olhos dela.

- Renata... Eu sempre pensei que éramos amigos. - Disse Francisco.

Percebendo a deceção em voz de Francisco, Renata sorriu levemente:

- É porque somos amigos que eu não quero te incomodar com isso. Ok, não vamos falar mais sobre esse assunto. Vou te levar de volta.

Depois de levar Francisco de volta ao hotel, Renata retornou à mansão.

O que ela não sabia era que, depois que ela partiu, o agente de Francisco veio buscá-lo de carro e o levou de volta à mansão ao norte da cidade.

Ao ver a mansão sombria ao lado, a aura de Francisco ficou um pouco melancólica.

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