A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 93

Mariana desprezou-o e retornou para o quarto.

“Espere, Sra. Quillen!” Eduardo a chamou depois de entrar na casa e trancar a porta. “Eu pisei em seus pés hoje? Por que está agindo com tanta raiva? Além disso, o que quer dizer com procurar o plano B? Vamos resolver as coisas de uma vez por todas agora!”

O tom de Eduardo era assertivo; nenhum homem havia falado com Mariana dessa maneira antes. Ela olhou para trás, por cima do ombro, com um olhar feroz.

Ao ver a expressão dela, Eduardo sabia que ela devia estar guardando rancor.

Mariana conseguia esconder bem seus sentimentos na frente das pessoas, com exceção de Eduardo, a quem ela não se importava em demonstrar abertamente suas emoções.

“Como você voltou mais cedo?”

“O que você quer dizer com isso?”, ele disse, as sobrancelhas franzindo-se ainda mais.

“Que mulher o trouxe para casa?”, Mariana levantou a voz.

Eduardo teve uma percepção repentina. Então é porque ela viu Carla acompanhando-me?

“Eduardo, preste atenção!”

Ao ver que Eduardo não respondia, Mariana ficou frustrada e fez uma advertência severa. “Posso não gostar de você, mas ainda sou legalmente sua esposa. Espero que me dê o devido respeito e não me traia durante nosso casamento. Caso contrário, isso será um espinho em minha carne mesmo depois de nos divorciarmos. Não me importo se você quiser ficar com uma herdeira jovem e bonita, mas não enquanto ainda estivermos casados. Você entendeu?”

Eduardo achou as palavras dela tão ridículas que o fez rir.

“Do que você está rindo?”, indagou Mariana furiosa. Como ele ousava dar uma resposta dessas? Será que ele está cansado de viver?

Que audácia!

Eduardo não se importou com os sentimentos dela e gritou: “A Sra. Lenoir me trouxe para casa hoje porque eu estava lhe dando tratamento! Ela já era minha paciente antes de eu conhecer você. Além da relação médico-paciente, também somos amigos. Mas por que parecemos um casal de amantes aos seus olhos?”

Mariana mordeu o lábio inferior com raiva. “Seu...”

Ela não podia repreendê-lo. É verdade que ela não os pegou fazendo nada de errado. No final das contas, era sua imaginação selvagem completando as lacunas de sua mente paranoica. Puxa! Quando foi que me tornei uma pessoa assim?

Eduardo continuou: “Há um ditado que diz que uma pessoa com um coração negro é cega para a bondade. Você é linda, mas vê o mundo com olhos contaminados. Não tenho nada a esconder do meu relacionamento com a Sra. Lenoir. Você nos retrata como um casal de amantes e deduz que eu devo ter ido procurá-la.”

Quanto mais Eduardo falava, mais o rosto dele se aproximava do dela. O corpo de Mariana se enrijeceu cada vez mais. Ela não sabia se a causa era sua aversão a homens ou mero nervosismo.

Ela estava tentada a chutar a virilha dele e ver se ele ainda ousava tratá-la daquela maneira. Mas, por fim, ela não se mexeu e não conseguiu pronunciar uma única palavra.

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