A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 391

Mariana estreitou os belos olhos enquanto sua mente trabalhava a mil. Após um momento, instruiu a Laura: “Consegui. Continue investigando e descubra um jeito de entrar em contato com Eduardo. Deixe claro que quero vê-lo e diga para voltar logo!”

“Sim, Sra. Quillen!”, respondeu Laura.

Quando Mariana desligou o celular, Alessandra ficou ansiosa e perguntou: “O que houve? Aconteceu algo com o Dudu?”

A jovem a tranquilizou: “Mãe, tudo ficará bem. Vou proteger Eduardo.”

Estava decidida e determinada. Alessandra ficou um pouco surpresa, mas se sentiu reconfortada. Sua nora era confiável e muito melhor do que Amélia. Enquanto Mariana ainda a chamasse de “mãe”, confiaria que o casamento não estaria perdido.

Vou encontrar Edu, e garantir que fique com Mariana. Uma nora tão incrível não pode ser perdida; onde mais encontraria alguém desse jeito?

“Mãe, você tem que me contar. Onde mesmo Eduardo serviu no exército? Tinha algum posto?”, perguntou a moça, de forma séria.

No começo, ela pensava que o rapaz era apenas um soldado aposentado comum. No entanto, depois de mais de dois meses juntos, percebeu que as habilidades desse homem eram incríveis e poderosas, sua técnica médica era extraordinária. De fato não parecia uma pessoa comum.

Ser levado por uma força misteriosa agora também provava que ele devia ter um histórico que a moça desconhecia. Parecia ser ingênuo, escondeu muito bem sua verdadeira história!

“Bem, naquela época, Eduardo foi para a Região Norte e raramente entrou em contato conosco durante esses anos. Seu pai faleceu, e não conseguiu voltar por causa das circunstâncias. Então, não sei os detalhes”, respondeu Alessandra, refletindo enquanto falava.

“Nunca te disse que ocupava algum cargo no exército?”, perguntou outra vez Mariana.

“Não, Dudu nunca mencionou”, respondeu a mulher balançando a cabeça.

Após deixar a Residência Lowe, a moça dirigiu, coberta de pensamentos. Se quisesse descobrir a verdadeira identidade do rapaz, parecia ter que começar com Eliza.

Seja Eduardo alguém importante ou não, a salvou duas vezes, portanto, ela precisava valorizá-lo.

Ah, odeio dever favores às pessoas. Seu idiot*, volte logo para mim!

Mariana percebeu que sentia mesmo falta daquele homem. Além disso, pensar nele e em Carla a fazia sentir-se culpada. Um profundo sentimento de culpa a preenchia.

Agora, com Carla morta, somente entregando seu forte amor por aquele homem, acreditava que poderia aliviar essa sensação de culpa.