A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 238

Os dedos de Eduardo eram longos e finos. Se ela pudesse continuar segurando a mão dele, enquanto passeavam e assistiam àquela vista incrível, seria o momento mais romântico de sua vida!

Eduardo estava alheio aos seus pensamentos e só então notou a distração dela. Ele não pôde deixar de se perguntar se a culpa era dele. “Já faz um tempo que esbarramos em um inimigo. Por que este jogo ainda não terminou?”

Depois de arrastá-la para um ponto mais alto, ele agora tinha uma visão completa dos arredores. E, apesar de enxergar bem, não viu uma única pessoa por perto. Se não fosse pela insistência de Carla em vencer, ele teria ido para casa há muito tempo.

Em contrapartida, ela não queria que o jogo terminasse, pois isso significaria o fim de suas desculpas para desfrutar de um mundo com ele. Ela acalentava desesperadamente cada segundo que eles agora tinham. “Estou morrendo de fome”, ela exclamou, colocando a mão sobre a barriga.

“Ah, vamos comer alguma coisa, então.”

Foi só então que Eduardo lembrou que este era apenas um jogo, não uma batalha real.

Felizmente, os dois tinham comida em suas bolsas. No entanto, quando ele inspecionou sua bagagem, descobriu que toda a comida havia sido destruída e esmagada durante o jogo.

“Está bem. Quer um pouco do meu leite?”, ela disse, sorrindo, depois de olhar para a bolsa dele.

Atordoado com as palavras dela, algo inapropriado passou pela sua cabeça. “Hã? Seu leite?”

Como ginecologista, ele sabia que as mulheres nunca poderiam produzir leite a menos que tivessem filhos.

Ele não disse nada. Durante suas missões, ele, às vezes, compartilhava uma garrafa de água com Eliza Thompson também.

Carla, no entanto, estava muito feliz, pois era a primeira vez que compartilhava uma bebida com um homem. Assim como Mariana, ela achava que era um beijo indireto.

Como os dois não se importaram em compartilhar a mesma garrafa, ela se perguntou se isso significava um convite para um beijo. Nesse momento, ela ouviu a voz da tia em sua mente. “Pegue ele! Pegue ele!”

Carla franziu os lábios e se perguntou se deveria dar o primeiro passo. Se ela deixasse sua chance escapar hoje, provavelmente não teria outra oportunidade. Uma vez que ele se apaixonasse por Mariana, ela nunca mais teria a chance de conquistá-lo.