A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 226

No Maserati, Tenório conversava alegremente com Eduardo.

Porém, quando falavam da noite em que ele e Mariana ficaram no hotel, o velho não pôde deixar de bater sua bengala no chão do carro.

“Não posso acreditar! Minha neta está disposta a dormir contigo, mas você decide dormir em cama separada! Vocês são marido e mulher! Eu me esforcei tanto para conectá-los… Seja homem e mude isso! Quero ter bisnetos em um ano!”

Eduardo apenas sorriu desajeitadamente quando Tenório o repreendeu.

Tudo o que ele podia fazer era esperar que Mariana parasse de ir ao hotel. Caso contrário, ele seria incapaz de mudar as coisas.

De repente, Tenório ficou nervoso e disse: “Ouça-me, Edu!”

“Estou ouvindo, vovô!” Eduardo estremeceu, pois sabia que a próxima ordem seria mais desafiadora do que a que recebeu quando estava na Região Norte.

“Assim que chegar em casa, dê essa fênix para Mariana. Se ela ficar um pouquinho feliz, apenas aja! Se minha neta tentar resistir, basta prendê-la! Você é um homem! Se ela se atrever a fazer uma cena, eu vou te proteger! Não se preocupe.”

Caramba!

Eduardo quase pisou no freio. Afinal, esta foi a primeira vez que ele encontrou uma pessoa como Tenório.

Seria razoável se estivéssemos falando de uma mulher comum, mas é Mariana! Ela tem uma personalidade fria, nenhum homem jamais se atreveria a tratá-la dessa maneira!

Vendo que seu neto estava atordoado, ele bateu a bengala no chão do carro mais uma vez.

“Você está ouvindo?”

“Sim, senhor!”, Eduardo respondeu, apressadamente.

Embora tivesse ouvido, isso não significava que ele faria aquilo.

Vovô com certeza está sendo insistente…

Parece que meu casamento está em contagem regressiva. Em vez de seis meses, talvez eu esteja condenado a apenas dois!

Eduardo abriu a porta do carro e ajudou Tenório a sair. No entanto, um barulho chamou a sua atenção.

Ao se virar, quatro homens surgiram da escuridão e caminharam na direção deles.

“Essas árvores e essas estradas são nossas. Se quiser passar, terá que nos dar dinheiro!” Um deles disse e riu.

Ouvindo aquilo, Eduardo franziu a testa.

“Oh, Edu! O que devemos fazer? Parece que encontramos alguns ladrões. Você tem que proteger aquela fênix de jade dourada. Afinal, vale vinte milhões!”

Embora Tenório parecesse nervoso, ele estava secretamente dizendo aos homens que seu neto era rico.

Como estava se concentrando nos ladrões, ele não notou a fala e a expressão do velho e apenas disse: “Volte para o carro, vovô. terei uma longa conversa com esses caras.”