A Maçã nos Olhos de Luís romance Capítulo 85

Vitória retirou o olhar até que o carro de Luana e Roberta estivesse fora de vista, virou-se e pegou o braço de Benedito e disse:

- Você me prometeu que me daria o que eu quero né?

- O que aconteceu? - Benedito bateu a bochecha dela levemente e perguntou com um sorriso.

- Eu queria destruir a reputação de Luana e deixá-la humilhada! - Ela olhou para a distância com ódio, embora o carro já tivesse desaparecido há muito tempo.

Olhando na direção de sua visão, Benedito riu:

- Ouvi falar que vocês eram colegas de mesma turma.

- Sim, mas eu odiava ela mais do que qualquer outra pessoa. - Ela nunca escondeu suas emoções e atitude na frente de Benedito.

- Por quê?

- Quando estávamos na universidade, obviamente eu também tinha capacidade excelente, mas Luana era aquela estudante de que os professores gostavam mais, e as boas oportunidades eram sempre dadas a ela. Quando igualmente entravamos nas competições, era ela que sempre me vencia, incluindo nas relações... - Após uma pausa, ela disse. - Parecia que, enquanto ela estivesse ao meu lado, eu nunca tinha a chance de ganhar os elogios dos outros, ela sempre me vencia.

- Você também viu, desta vez nós viemos para Estado de Sul, mas encontramos ela novamente por acaso! E ela também voou na cabine de luxo e até mesmo viajou no carro de luxo! Obviamente ela está levando um processo e tem uma má reputação, então porque é que todas as pessoas no mundo são tão simpáticas com ela?! - Respirando fundo, ela disse -, isso simplesmente é tão injusto!

Retraindo o olhar, Benedito sorriu levemente e colocou uma mão nos ombros dela, esfregando-os gentilmente:

- Provavelmente, ela tem apenas um pouco de sorte. Mas sua sorte também não é ruim, você me conheceu né?

Vitória se sentiu melhor ao ouvir seu conforto e ela se aconchegou em seus braços:

- Não esqueça sua promessa, você tem de me ajudar!

- Com certeza, desde que você me faça contente, eu também realizarei seu desejo! - Ele beijou o cabelo dela e disse de forma significativa.

- Tá. - Acenando a cabeça, Vitória respondeu docilmente.

Benedito dirigiu lentamente no caminho, mas depois de dirigir por algum tempo, eles ainda estavam na estrada interminável de campo, e não aparecia nenhum prédio da cidade.

- Que longe. - Ela não podia deixar de suspirar, e ela se lembrou que não era tão longe a corrida da vinda deles.

O carro parou enquanto ela falava.

- O que aconteceu? O carro não funcionou? - Olhando para seu redor, ela perguntou em confusão.

Com uma mão no volante, Benedito olhou para ela e desligou o motor.

- Benedito...Benedito? - Vendo aquela expressão familiar e desconhecida dele, Vitória subitamente entrou em pânico.

- Vivi. – Chamando o nome dela, ele esticou a língua e lambeu os lábios, - Já tentou alguma coisa excitante?

As costas de Vitória estavam pressionadas contra a porta do carro, seus olhos bem abertos e sua voz tremendo um pouco, - Que... que tipo de coisa excitante? Benedito, este lugar é tão desolado, e estou um pouco assustada. Vamos voltar ao hotel primeiro. Que tal fazer sexo quando estivermos no hotel...

Benedito já tinha pegado o pulso dela diretamente e a puxou mais perto:

- Que aborrecido ficar em hotel! O homem apenas deve tentar mais coisas novas.

Seus movimentos eram sempre violentos e descuidados, ao contrário de Lorenzo que levava seus sentimentos em consideração. Lorenzo parava sempre que ela começasse a gritar ou chorar. Mas Benedito não, ela sentia que seus gritos e choros só o deixariam mais excitado e violento.

Suportando o desconforto de seu corpo, ela ainda explicou com uma voz gentil:

- Benedito, aqui não é realmente muito seguro, e talvez alguém possa passar por aqui. É melhor...

- Não será mais excitante ter pessoas passando por aqui? - Seus olhos brilhavam, sem se importar com nada.

- Não, Benedito, ainda tenho medo. Vamos voltar para...

...

De volta à entrada do hotel, Vitória ficou em seu assento, não querendo se mover. Seu corpo estava cansado ao extremo, apesar de ter dito a si mesma para suportar mais, ela nem sabia quanto tempo seu corpo poderia aguentar.

Benedito, como se tivesse uma força física infinita e truques, ela realmente estava um pouco incapaz de aguentar.

- Vivi, estamos na entrada do hotel - Ele disse gentilmente enquanto olhava para ela.

Lá fora, ele voltou à sua aparência educada, mas agora ela sabia que ele era o homem completamente diferente em segredo, e isso também lhe trazia alguns medos do fundo de seu coração.

- Então, vou voltar para meu quarto primeiro - Desapertando seu cinto de segurança, ela disse cansadamente.

Benedito sorriu e se aproximou dela:

- De volta para o quarto de quem?

Embora houvesse um pouco de resistência em seu coração, ela se obrigou a sorrir e disse:

- Benedito, para com isso. Estou muito cansada. Me deixa descansar um pouco primeiro, tá bem?

- Claro! - Ele a beijou na bochecha antes de se endireitar para se ver muito sério.

Saindo do carro, ela o viu dirigir o carro na direção da garagem subterrânea, antes de caminhar cansadamente em direção ao hotel.

Logo que ela entrasse no hotel, ela viu um homem parado ali, que estava olhando para ela com expressão sombria e fria, como se ficasse uma grande nuvem escura no seu rosto, e embora ele ainda não tivesse falado, Vitória já podia sentir tensão.

O coração de Vitória tremeu e ela disse:

- Lorenzo...

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