A Maçã nos Olhos de Luís romance Capítulo 41

Luana se dedicou ao laboratório durante toda a tarde, quase nem bebendo água.

Ela era uma workaholic, uma vez que estivesse dedicada no trabalho, ela desenvolveria uma espécie de excitação e esqueceria completamente o ambiente ao seu redor.

Antes que ela percebesse, já estava escuro, até que alguém bateu na porta do laboratório e a exortou a sair. Ela não sabia que a dificuldade da tarefa era um pouco maior do que ela tinha esperado.

Roberta tinha dito que duraria três dias seguidos para completar seus procedimentos, mas ela tinha medido o cargo deste trabalho de acordo com seus hábitos anteriores no laboratório, então esqueceu que ali não se permitia trabalhar muito tempo à vontade.

Quando chegasse a hora, ela deveria sair. Exceto o pessoal de plantão, ninguém poderia ficar na empresa. Afinal, a informação ainda era confidencial. Por exemplo, ela só poderia ficar naquele quarto do laboratório.

Ela tirou o casaco, o chapéu, as luvas e lavou as mãos várias vezes, só depois percebeu que já havia passado das oito horas e estava escuro lá fora.

Roberta partiu há muito tempo e naturalmente não ficaria ali para esperar por ela. Já que a tarefa tinha sido distribuída e ela só precisaria esperar por um resultado.

Luana ficou na porta do prédio e viu que a maioria das luzes lá dentro estavam apagadas, e a iluminação próxima não era muito boa. A estrada inteira parecia escura e não havia muitos carros passando, então ela achou que não seria fácil achar um táxi.

Com um suspiro fraco, ela pegou seu celular e tentou usar Uber para chamar um carro.

Com certeza, não seria fácil chamar um carro lá, e o pedido não foi atendido. Mas pelo mapa, ela poderia caminhar cerca de dois quilômetros até ao centro de um município pequeno, e o transporte deveria ser mais conveniente.

Não havia outra opção a não ser essa.

A estrada de cimento ainda era fácil de andar, mas o céu estava escuro e não havia pessoas, que parecia bastante deserto.

Não muito depois de sair, houve um som fraco de um carro atrás de Luana. Ela subconscientemente se virou e olhou para um carro cinza que parecia um particular, então ela cedeu para o lado.

Inesperadamente, o carro parecia estar correndo em sua direção, passou bem ao lado dela e depois parou com um barulho!

Ela pulou para o lado inconscientemente, mas quando aterrissou, seus pés não ficaram firmes e então os quebrou.

Ela caiu no chão em um instante, e sentiu uma dor latejante em seu tornozelo.

“Sou muito azarada!”, ela pensou.

O carro parou, a porta se abriu e alguém saiu do carro. Ela estava nervosa, com raiva e medo. Ela olhou para a pessoa que passou e não pôde deixar de repreender:

- Você tem certeza de que sabe dirigir?!

- O que você está escondendo?

Quase ao mesmo tempo, Luana ficou atordoada por um momento, e quando viu que era Luís que estava parado na sua frente, ficou boquiaberta e queria chorar bem como rir.

- O quê?! É você?!

Ele nem tinha a avisado de que iria a buscar, o que a fez pensar loucamente e se assustar.

- Caso contrário, quem você acha que seria? - Agachando-se na frente dela, Luís usou a luz do carro para checar seus pés com cuidado. - Está ferida?

- Está tudo bem, eu apenas torci o tornozelo! - Com uma mão sobre o pé ferido, ela mal se levantou. Luana moveu seu corpo e se sentou no carro, sentindo-se mais segura.

O carro foi dirigido por Eric, e Luís também entrou, depois ele fechou a porta e disse:

- Dirige.

O carro começou devagar e ele imediatamente perguntou:

- Qual está torcido?

Luana ficou um pouco constrangida.

Já tinha outras pessoas no carro, ele estava pensando em checar os pés dela?

- Está tudo bem, vamos voltar primeiro, deixa meu pé para trás. - Ela inconscientemente acariciou seu tornozelo com a mão e disse suavemente.

Era apenas um pequeno gesto, mas também foi visto por Luís.

Por isso, Eric olhou de volta para ela quando entrou no carro agora, seu olhar para ela já revelou suas dúvidas sobre esse fedor dela, e ele provavelmente se absteve de perguntar.

- Laboratório? - Um olhar de surpresa brilhou em seus olhos, e Luís disse. - Se bem me lembro, você está fazendo perfume, em vez de fedor.

Olhando para a expressão dele, Luana quase riu, e em olhos dele estava escrito claramente: “Você está mentindo pra mim?”

- É uma fragrância! Mas existem milhares de especiarias, e os ingredientes são muito complexos. Mesmo que haja um cheiro peculiar, ele pode ser analisado e retirado. Minha tarefa nos últimos dois dias é analisar a composição e a diferença de quarenta e oito tipos de odores. Isso também será útil para o futuro.

A fragrância parecia ser simples, mas na verdade havia muitas coisas complexas envolvidas, e também havia muito conhecimento químico que precisava ser aplicado. Se só fosse interesse, ninguém poderia insistir muito tempo em pesquisar.

Após um tempo de silêncio, Luís não falou mais.

Luana adivinhou que foi porque ela era tão fedorenta que Luís nem queria falar com ela, então ela voluntariamente se sentou ao lado e abriu a janela do carro para deixar sair um pouco de ar. Ela se sentiu envergonhada!

Ela não esperava que ele viesse buscá-la e não conseguiu se livrar do fedor em seu corpo rapidamente, era realmente um pouco embaraçosa a situação agora.

Uma mão foi colocada de repente em seu ombro, e então, antes que ela virasse a cabeça, foi puxada para um abraço quente.

- Está sentada tão longe, tem medo de que eu coma você? - Ele disse insatisfeito, e apertou a força em suas mãos.

Luana:

- … eu não quero que você sinta esse fedor.

- Onde é que fede?! - Como se para confirmar sua declaração, ele de repente abaixou a cabeça e respirou fundo no cabelo dela. - Isso não é muito...

No final, ele se engasgou e a reação do corpo ainda foi muito honesta, e ele tossiu algumas vezes.

Luana agora ficou com mais constrangimento.

- Eu... tomarei um banho quando voltarmos.

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