À medida que a estrada se estendia, Luana foi completamente fascinada pela paisagem de ambos os lados da estrada, um mar de flores roxas, sendo campos de lavanda. A estação de colheita havia chegado ao fim, a maioria das flores já tinha sido colhida, as restantes que também estavam em processo de intensa colheita.
O cheiro ligeiro das flores flutuava no ar, o que era tão refrescante.
- Provença. - Ela ergueu um pouco a cabeça para que o vento misturado com o cheiro das flores rodeasse-a, podendo sentir a beleza da natureza
- De fato, esta estação já não é muito boa para visitar as flores, mas há outras coisas que eu acho que você deveria estar interessada - Luís disse enquanto conduzia o carro.
Luana olhou para ele e sorriu:
- A coisa mais famosa aqui é a lavanda, a partir de junho cada ano, os floricultores começam a colher as flores intensamente, e depois destilarão o extrato para fazer todo tipo de aromaterapia, óleo essencial, sabão perfumado, etc. Você não vai me mostrar isso?
- Você adivinhou tudo corretamente! - Suspirando, Luís parecia desapontado, mas logo depois a expressão dele se mudou, - Se você pudesse saber tudo, então qual é a graça disso?!
Luís olhou para ela com um sorriso no canto da boca, concentrando-se em olhar para frente e acelerar um pouco.
Tendo ficado intrigada, mais o fato de que era realmente fácil de relaxar em tal ambiente, portanto Luana não fez mais perguntas e deixou que Luís a levasse a passear pela cidade.
Passando por grandes campos de flores e pequenas estradas, eles chegaram a uma pequena cidade, mas bastante animada.
Havia muitos prédios altos nesta cidade, mas ao mesmo tempo alguns do estilo medieval haviam sido preservados. Nas ruas, haviam todos os tipos de pessoas, entrando e saindo do mercado, seja à pressa seja folgado, foram essas imagens entrelaçadas que criaram uma paisagem única.
Também não era apenas o cheiro das flores de lavanda que flutuava no ar que deu a gente uma sensação agradável.
Depois de estacionar o carro, Luís segurou a mão da Luana enquanto eles passeavam sem pressa por uma rua bastante charmosa, sem guarda-costas ou se esconder, aqui, ninguém os conhecia, eles eram apenas um casal perfeitamente comum, Luana gostava deste sentimento, casual e descontraído, sem nenhum encargo.
- Então, você conduziu tão longe e se recusou a voltar para a terra natal, só para virmos fazer compras? - Luana riu dele, mas claro que estava extremamente feliz.
- É claro que há mais do que isso. - Mal tinha terminado de falar, Luís a puxou por uma esquina e entraram numa loja.
Era uma loja com uma decoração muito especial, de fora não tinha nada diferente das outras lojas, mas quando se entrou para dentro, poder-se-ia ser atraído pelos vários pequenos objetos delicados.
A maioria dos acessórios e ornamentos da loja eram marrons e verdes, os tons de cor variaram, mas em geral era tão consistente que se sentia relaxante e com o indie estilo.
- Aqui é muito engraçado - Luana olhou de relance para a loja, virando a cabeça e dizendo a Luís.
- O que há de especial nesta loja? - Luís perguntou sorrindo.
Havia pouco cliente na loja, uns estavam pagando e conversando em voz baixa e ocasionalmente deixavam sair algumas gargalhadas. Luana caminhou lentamente para um "coração" que estava na estante, esse "coração" foi esculpido delicadamente e muito realista. Ela parou em frente ao "coração", inclinou-se ligeiramente e respirou fundo.
Havia um cheiro de fragrância muito ligeira. Ela apertou os olhos e tentou alcançá-la, mas uma voz a impediu:
- Olá, por favor, não toca!
Estava falando francês aquela pessoa, então naturalmente ela respondeu em francês também:
- Desculpe-me, eu só achei isto é bonito.
Todos os artesanatos desta loja eram feitos de sabão de Marselha e, embora fossem sabão, eram muito detalhados e delicados. Havia um porta-caneta que era muito interessante, e outro urso de brinquedo que tinha olhos que pareciam estar vivos de que ela gostava muito à primeira vista.
A razão de não se poder tocar foi porque o material era tão especial que vendedor tinha medo de que tocá-lo afetasse sua aparência, ou talvez, a temperatura de mão pudesse derreter levemente o sabão.
Só depois de olhar cuidadosamente, foi que ela notou que estavam escritos numas placas “Não toque” em francês, inglês e português, Luana estava tão feliz que não os viu.
- O sabonete de Marselha não é incomum nesta cidade, mas esta loja tem empenhado muitos pensamentos na conceção, e sabonete de Marselha que ele usa é diferente dos de outros lugares, e mais importante é que esta loja ainda insiste em produtos feitos à mão - pegando casualmente um deles, Luís disse.
- Ei... - antes que a assistente da loja pudesse detê-lo, ele já estava segurando-o na mão, Luana disse logo, - Vamos comprá-lo.
Virando a cabeça para olhar para ele, Luana disse:
- Ela já disse que é proibido tocá-lo!
Luís riu:
- Mas você também disse que iríamos comprá-lo, né?
- Mas ...
- Presidente Luís, já estou à sua espera há muito tempo! - Entrou um homem que caminhou diretamente para Luís, estendendo calorosamente suas mãos.
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