A Maçã nos Olhos de Luís romance Capítulo 18

- Não preciso, Heloísa, você tem estado ocupada por tanto tempo, descanse bem ultimamente. Quando terminarem estes dias, você não terá nem mesmo uma pausa se quiser - ela disse em tom de brincadeira.

Vendo sua insistência, Heloísa deixou de convencê-la:

- Muito bem, então, tenho dois celulares que você conhece, um do trabalho está desligado, você pode ligar para o outro se precisar de alguma coisa.

- Está bem. Divirta-se!

Depois de desligar o celular, vendo Luís estava o com um olhar profundo, Luana olhou para baixo e viu que nada parecia errado.

- Então...

- Você está deixando-a viajar porque não quer que ela se envolva também?

Ele perguntou diretamente. Luana congelou por um pouco, sorrindo:

- É uma razão.

- Heloísa sempre foi minha assistente, e pode-se dizer que ela está familiarizada com todos os resultados a meu respeito. Desta vez, Lorenzo está determinado a pôr toda a culpa em mim, se eles recorrerem às contas antigas, eles definitivamente terão que procurar Heloísa para obter as informações, quando chegar realmente a essa hora, Heloísa ainda não deixa seu trabalho, quer ela queira ou não, ela não pode e não deve ficar quieta.

- Portanto, na verdade, é uma escolha melhor para ela não estar aqui.

Enquanto ela falava, ela não demorou a comer.

A comida tinha suas razões por ser cara. A comida era requintadamente bem feita e saborosa. Ela não comia uma boa refeição há muito tempo, e não se importava a postura de sentar e a imagem dela na frente do homem. Ela se soltou completamente e comeu.

Luís segurava um sorriso leve e apenas observava, como se ele pudesse se encher só de vê-la comer.

- Parece que você já tem tudo resolvido.

Ele ainda estava um pouco preocupado no início, mas depois de ouvir suas palavras, percebeu que ela não era impulsiva, mas na verdade já havia pensado bem no assunto.

Os pauzinhos ágeis pararam quando Luana olhou para ele:

- Há mais uma coisa. Espero que você possa concordar.

- Qual coisa?

Ele parecia ter se saciado, abaixando seus pauzinhos e pegando uma toalha para suavemente limpar os cantos de sua boca.

- Eu... quero levar Heloísa comigo quando eu for a Companhia de Perfumaria. - Depois de uma pausa, ela explicou novamente. - É egoísta, mas Heloísa é realmente muito capaz e estou acostumada a ser parceira dela, prometo que serei capaz de ter resultados quando for a Companhia de Perfumaria, caso contrário vou...

Inclusive, ergueu uma mão na forma de um juramento.

- E você vai fazer o quê? - Interrompendo-a, perguntou ele.

- Seis meses, dentro de seis meses serei capaz de desenvolver um perfume fantástico, do tipo que trará benefícios esmagadores para a empresa - ela prometeu com convicção.

Luís riu:

- Eu me lembro, o “Primeiro Amor” levou três meses para você produzir, por que, quando se trata de Companhia de Perfumaria, leva seis meses?

Lentamente afastando sua mão, Luana hesitou:

- Na verdade...

- Então...

- Na verdade, o “Primeiro Amor” é falho.

- Então...

- Sabe, um bom perfume, desde a ideia inicial inspiradora, até à prática, precisa de passar depuração repetida e assim por diante, tudo isso leva tempo, três meses é realmente apressado. Mas não tenho alternativa.

Luana encolheu os ombros e continuou dizendo:

- Lorenzo teve que apressar o trabalho, ele teve que terminar o produto antes da nova competição, então...

Portanto, era um produto acabado apressado.

- Caso contrário, não seria uma mudança aleatória de um pequeno ingrediente que mudaria completamente seu sabor-base.

Gestando com o polegar e o indicador a uma distância sutil, ela falou num tom levemente lúdico.

A mulher à sua frente era animada e vívida, e cada sorriso entrava em seus olhos e em seu coração.

Seus olhos se tornaram profundos, Luís de repente se levantou, e antes que Luana pudesse perceber o que aconteceu, a toalha já estava no canto dos lábios.

- Um pouco de mancha de óleo. - Seu rosto era calmo, como se isso fosse uma ocorrência normal.

O rosto de Luana, no entanto, esquentou num instante.

Era apenas algumas roupas. Ela não queria mais as cobertas, arrumando todos os seus documentos pessoais em uma bolsa, e então ligou para o locador para dizer que estava saindo de seu quarto e para verificar se faltava alguma coisa.

Foi então que ela percebeu que por tanto tempo parecia que estava sozinha.

Ela pensou que os dois haviam trabalhado duro juntos para iniciar seus próprios negócios, mas no final, foi ela que suportou tudo.

De pé na porta da sala, ela deu um olhar profundo, uma espécie de despedida completa ao passado.

Adeus, o passado!

Luís ficou um pouco surpreso ao ver que ela só carregava uma bolsa com ela:

- Só isto?

- Todos os importantes estão aqui, os outros, todos eles são irrelevantes.

Por sorte, Lorenzo não estava aqui, poupando-lhe o trabalho de falar com ele.

No entanto, também era raro que ele viesse.

Luana não disse nada até o fim, e nem Luís, ele apenas segurou a mão dela sem soltar, seu polegar esfregando gentilmente a mão dela.

O carro foi até Vilas de Pluméria, a área mais cara da cidade.

Esta era uma área notoriamente rica, e todas as vilas no interior eram unifamiliares, não apenas finamente decoradas com jardins, mas todo o layout foi cuidadosamente verificado por mestre profissional criado por arquitetos de alto nível.

Viver aqui não era apenas uma riqueza, mas também um símbolo de estatuto.

Não foi surpresa para Luana que ele vivesse aqui.

O que ela não esperava era que não houvesse empregadas na enorme vila. A casa de alta tecnologia totalmente automatizada parecia ser muito conveniente.

- Você vive sozinho?

Assegurando que não houvesse mais ninguém na casa, ela perguntou surpresa.

- Vai ser duas pessoas a partir de agora.

Colocando a chave em sua palma da mão, disse ele.

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