Quando Lorenzo acordou, sentiu que sua cabeça estava prestes a explodir.
Em particular, sua testa lhe doía muito, enquanto ele levantou as pálpebras, a dor foi insuportável, então ele só conseguiu se mover muito pouco.
Ele não só tinha dores de cabeça, mas também tinha dores no peito e no abdômen. Ele estava com dores por todo o corpo. Tentou mover os braços e as pernas, mas sentiu dormência até as coxas sem qualquer sentido.
Ele abriu os olhos para ver os arredores. Na frente dele estava um grande pedaço de branco, que o assustou, e quando viu a garrafa pendurada à direita, ficou com mais medo.
Ele também ouviu soluços fracos, mas não conseguia ver a pessoa porque era difícil até mesmo virar a cabeça.
Sua memória foi recuperando aos poucos, ele ainda se lembrava que fora ao laboratório para encontrar Vivi, e então viu... E depois, quando ele saiu de carro, ocorreu um acidente de carro.
Certo! Ele sofreu um acidente de carro! Então agora ele não estava morto? Mas por que suas pernas estavam dormentes?!
Pensando nessa possibilidade, ele entrou em pânico. Ele queria chamar alguém:
- Tem alguém aí?
Ele queria se levantar, mas essa simples ação foi difícil para ele. Felizmente, alguém correu para a cama logo:
- Lorenzo!
Lorenzo não esperava que a primeira pessoa que viu ao acordar fosse Vitória. Por um tempo, ele ficou extremamente zangado e disse com força, - Saia!
- Lo...
- Sai daqui!
Ele não queria vê-la, pelo menos não agora. Assim que ele a viu, sua mente estava cheia daquela imagem nojenta!
Ele queria quebrar coisas ao acaso, mas não tinha nenhumas forças. Ele só era forte o suficiente para soltar a agulha nas costas de sua mão.
- Lorenzo, calma aí, vou chamar a enfermeira primeiro. Calma!
Vitória logo chamou uma enfermeira, que reabasteceu a agulha para ele, ajustou a velocidade do gotejamento e explicou:
- O medicamento expirou. Ele pode mover seus braços e pernas levemente, mas não muito. Caso contrário, uma vez que a agulha esteja torta, terá que enfiar outra agulha.
Lorenzo estava confuso. – Ainda posso mexer minhas pernas?
- Claro! - a enfermeira olhou para ele estranhamente. - Você pode mexer as pernas assim que o remédio se desgaste, só não tenha pressa, faça isso aos poucos.
- Não estou amputado? - Lorenzo perguntou incrédulo, tentando mover as pernas novamente.
Ele achava que tinha sido amputado.
Ele dirigira direto para uma grande árvore, e ele não soube o que aconteceu depois disso.
Ele estava no hospital quando acordou e não sentia as pernas. Então ele naturalmente pensou na situação em que os personagens da série de TV foram amputados.
- Quem te disse que você foi amputado? Você não machucou suas pernas, apenas duas costelas quebradas. Mas a operação correu bem. Apenas descanse bem - acrescentou a enfermeira após a breve explicação. - Para de se mexer!
Então ela saiu com a bandeja.
Talvez fosse um efeito psicológico, ou talvez o efeito do anestésico tivesse acabado de passar. Ele podia realmente sentir suas pernas se movendo. Embora estivesse fraco, era muito real.
Ele levantou o corpo novamente, mas não viu suas pernas, apenas a colcha que o cobria.
- Você levou ele ao laboratório para melhorar a fórmula? - Lorenzo olhou para o rosto dela, como se tentasse dizer pela expressão dela se o que ela dizia era verdade ou mentira.
- Sim! - ela ainda assentiu afirmativamente.
Aliviado, ele riu zombeteira e amargamente.
- Lorenzo, admito que sinto muito por você. Mas fiz isso mesmo pelo nosso futuro, pela Companhia de VL - continuou Vitória com este tema. - Você conhece meu nível e as habilidades da gente no laboratório. Desde os problemas causados por Luana, as vendas da empresa vêm piorando e os elogios do público têm diminuído. O último problema da linha de produção quase arruinou a empresa.
- Se não aumentarmos as vendas com novos produtos o mais rápido possível e ganharmos prêmios na competição anual, a empresa está realmente em risco! - ela falou com seriedade, mas Lorenzo pareceu indiferente.
- Você acha que eu não sei que os caras do Conselho Administrativo está pressionando você?! - ela disse levemente. - O que você fará se os negócios da empresa não derem certo nos últimos dois meses? O que devo fazer? E a Companhia de VL?!
Suas palavras fizeram Lorenzo finalmente reagir de forma diferente.
Os cantos de seus lábios se contraíram levemente, e ele lentamente fechou os olhos. Seu peito subia e descia bruscamente.
Ele suspirou lentamente.
Ele teve que admitir que o que Vitória dizia era a verdade.
A Companhia de VL pareceu a mesma na superfície, mas já estava cheia de buracos. Talvez outros não soubessem, mas ele entendia muito bem!
E se ele não lançasse novos produtos o mais rápido possível para restaurar a reputação no mercado, outros diriam que estavam prestes a falir e só podiam viver de ganhos passados. Nesse caso, as gentes do Conselho Administrativo realmente se retirariam capital.
Até então, tudo realmente acabaria!
Mas a Companhia de VL não podia acabar!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Maçã nos Olhos de Luís