Luís ponderou sobre isso e apontou o ponto-chave de directo:
- De certa forma, você ainda é recém-chegada.
Luana acenou com a cabeça, isso era de facto verdadeiro.
Embora ela já estivesse na indústria há bastante tempo, sempre estava entre bastidores, e poucas pessoas sabiam sequer que ela era uma perfumista. A obra dela anterior tinha sido roubada por Companhia de VL de maneira desavergonhada, e a sua antiga reputação e a sua aura tinham sido tiradas por Vitória. Agora, embora ela fizesse nova obra, e a Companhia de Perfumaria tivessem dado espaço suficiente para ela, em qualquer caso, ela era uma recém-chegada.
A que tipo de pessoas se destinam os modelos de personalização avançada? Os ricos e os famosos!
Não era algo que pessoa comum pudesse pagar, era caro e, naturalmente, as pessoas que o utilizam eram muito selectivas. Eles procuravam perfumistas famosos e estabelecidos, além de o círculo da perfumaria, mesmo pessoas de outras indústrias teriam ouvido a fama deles.
Só ela? Isso não era apenas difícil, mas era quase impossível.
- Sei que não tenho fama nem elogios neste momento, por isso, além da competição deste ano quero ganhar o prêmio, tenho de me preparar mais. - Ela disse isto para ele, porque ela teve um esboço rudimentar na sua própria mente e já teve uma ideia preliminar.
Luís levantou as sobrancelhas, descobrindo que ela não estava pensando de simples no assunto, ele ficou interessado:
- Que tipo de preparação?
- Recentemente, quero pensar na contextura de criar novos produtos, e fazer dois produtos com antecedência, mesmo que não tenham muito sucesso, pelo menos existiam lições e experiências.
- Está bem. - Depois de pensar nisso, Luís acenou com a cabeça. - No entanto, você vai ficar trabalhosa.
- Fazendo o que adoro fazer, suporto de bom grado as dificuldades e sofrimentos! - ela falava as palavras do fundo do seu coração, ser capaz de fazer o que gostava de fazer era tão agradável por ela.
Ao ver o seu sorriso, o humor de Luís alegrava-se, e ele apanhava ela, de repente, encolheu ela nos braços, e levantou-se, dirigindo-se para cima.
- Como? - Luana não compreendeu o que ele queria fazer, e ela levantou as sobrancelhas para perguntar.
Ele sorriu:
- Concordo no que você disse, por isso...neste momento, acho que devo fazer algo que suporto de bom grado as dificuldades e sofrimentos!
- ... - Luana compreendeu depressa as palavras dele e as bochechas dela ficaram vermelhas.
A noite era longa e valeu mesmo a pena desfrutar.
...
- Você está atrasado. - Vitória baixou a voz dela. Embora ninguém estivesse por perto a esta hora, Vitória ainda estava nervosa por ser visto.
Felizmente, ela conhecia bem toda a estrutura do laboratório, onde havia monitor e onde podia evitar monitor, ela sabia muito bem.
Além disso, para se prevenir contra o acaso inesperado, ela veio de deliberado fazer outra ronda à tarde, sob o pretexto de procurar problemas, para se familiarizar de novo com o terreno e, a propósito, para estar preparada para tudo.
Mas ela não tinha previsto que Benedito chegasse de novo atrasado.
Parecia que ele não tinha noção do tempo, pedindo ela que fosse pontual sempre, mas sendo ele próprio pouco pontual.
Ela não podia fazer nada, porque ela precisava da ajuda dele!
Como neste momento, ela sentiu o cheiro do álcool no corpo dele de uma vez, mas ela não podia dizer nada, ela só podia franzir as sobrancelhas e cobrir o nariz com uma mão:
- Você foi beber?
- Penso que pode haver um problema com um dos elementos aí dentro, é lavanda? Acho que suas outras matérias-primas colidiram com ela, o que você acha? - Quando não obteve uma resposta após muitas palavras que ela disse, ela olhou para trás, ela viu Benedito encostado à mesa ali atrás, deitado no tampo da mesa como se tivesse adormecido.
Neste momento, Vitória ficou muito furiosa!
- Benedito! - Vitória chamou o nome dele em voz baixa e com uma voz de raiva:
- Você me prometeu! Você está aqui para fazer assunto importante, como você pode fazer isso!
- Oiii, fiquei um pouco cansado e fiz uma pequena pausa, não levante uma tempestade num vaso de água! - Esticando-se, Benedito disse de preguiçoso:
- É apenas uma diferença de cheiro, não é um grande problema.
- A princípio, o ambiente, a humidade e a temperatura afetariam perfume, você não compreende isso? - Ele se aproximou de lento, passou por ela, pegou depressa os frascos, colocou eles na ponta do nariz e cheirou-os ligeiramente. Depois, ele atirou os frascos para a caixa de lixo ao lado. - Lixo!
- Oiii. - Vitória não esperava que o movimento dele fosse tão rápido, era tarde demais para o deter. - O que vamos fazer quando alguém descobre isso amanhã?
Ele riu-se dela:
- Amanhã? Amanhã você terá uma obra bem-sucedida, porque guarda este lixo?
Ao ouvir as suas palavras, a raiva de Vitória diminuiu muito e ela ficou muito entusiasmada - Você está dizendo a verdade?
- Olhe, você não pode dominar bem as suas emoções! - Abanando a cabeça, Benedito já tinha começado a buscar algumas matérias-primas e ferramentas experimentais no laboratório. - Se você se parecer com isso, mesmo que existam obras realmente bem-sucedidas, é fácil perceber que não é de você. Fragrância é o mesmo que fazer amor, você tem de manter-se calmo e persistir por muito tempo, para que você possa se divertir ao máximo!
- !!! - Apesar de Vitória estar muito aberta agora, o rosto dela ainda ficou vermelho por causa das palavras dele, mas ela não conseguia conter a sua expectativa. Os seus olhos estavam fixos nos movimentos dele, como se o que ele estava segurando nas suas mãos fosse o futuro brilhante dela!
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