Desta vez Dulce pensou que poderia deixar Inca.
Se fosse antes, ela não poderia plantar Inca lá na sua frente como hoje, mas agora... ela poderia fazê-lo e impedir de vir ao seu encontro.
Ela disse a si mesma que poderia esquecê-lo um dia se insistisse em fazer isso.
- Dulce...
Douglas quis falar novamente quando Dulce o interrompeu dizendo:
- Bem, esqueça, você é muito jovem para entender algumas coisas, eu lhe preparo alguma comida, tomo seu chá com leite na sala de estar, eu lhe ligo assim que a refeição estiver pronta.
Dito isto, Dulce fechou a porta da cozinha.
É óbvio que ela não quer que Douglas faça mais perguntas.
Achando a expressão de Dulce muito triste, Douglas não se atreveu mais a falar com ela.
Ele voltou para a sala de estar e começou a tomar sua bebida favorita, mas desta vez ela a achou amarga.
Então ele colocou sua bebida sobre a mesa e olhou para a porta fechada da cozinha.
Ele hesitou se deveria dizer a Dulce que foi Inca quem a trouxe para cá e que Inca sabia onde ela morava.
Mas Douglas se perguntou se Dulce ficaria mais triste depois de lhe ter contado.
O menino não conseguia se decidir e pensava que seu tio devia ter ferido Dulce, mesmo não sabendo do que se tratava e que Dulce não lhe contaria o que havia acontecido entre eles.
Depois de um tempo, Dulce saiu com macarrão e já estava recuperada.
Vendo que Douglas não tomou o chá com leite, ela lhe perguntou em tom de surpresa:
- Você não gosta do meu chá de leite?
Douglas disse apressadamente:
- Sim, mas não quero terminá-lo para manter meu apetite pelo macarrão.
Nisso, Dulce riu e beliscou a bochecha de Douglas, dizendo:
- Você é tão esperto! Você conhece muito bem a ordem a seguir quando come, bem, o macarrão está pronto, come.
Douglas cumpriu e observou a expressão de Dulce, ele notou que Dulce havia se recuperado e Douglas tinha mais medo de dizer qualquer coisa por medo de deixá-la triste novamente.
- A propósito, acabei de ligar para sua mãe para dizer-lhe que você está em minha casa e ela disse que nem sabia que você estava fora de sua casa.
- Certo-, disse Douglas, comendo seu macarrão:
Ele não queria sair sem o conhecimento de sua mãe, ele não queria apenas perturbar a privacidade de seus pais.
- Não vamos deixar que isso aconteça novamente.
- Certo.
- Dulce, você vai abrir um restaurante? perguntou Douglas de repente quando ele estava comendo.
- Sim-, Dulce acenou com a cabeça e continuou:
- Vou abrir um restaurante de macarrão. O macarrão que você está comendo é minha invenção, você não consegue ver a diferença entre esse macarrão e o macarrão que você comeu antes?
Douglas respondeu imediatamente à sua pergunta:
- É verdade, seu macarrão é muito delicioso! Posso comer seu macarrão em seu restaurante todos os dias?
- Sim, mas é preciso trabalhar para pagá-las-, disse Dulce, sorrindo.
O tempo passou muito rapidamente e Dulce levou Douglas de volta para a Mansão Mara pouco antes do anoitecer.
Vários guardas de plantão no portão da vila se aproximaram de Douglas para cumprimentá-la.
-Dulce, você quer entrar e ver a mamãe? Ela deve sentir sua falta-, ofereceu Douglas, segurando a mão de Dulce na dele.
- Eu também sinto falta dela, mas agora tenho que ir para o hospital. Mas posso ir vê-la em outro dia, você quer que eu vá buscá-la amanhã?
Com estas palavras, Douglas só conseguia acenar com a cabeça e vê-la ir embora.
- Boa noite, Sr. Sr. Inca-, cumprimentou os guardas de Douglas.
- Boa noite, Douglas também os cumprimentou.
- Como ele é sábio!
- Sim, nosso jovem mestre é bem-educado, ele é mais inteligente e compreensivo do que as outras crianças.
Então Douglas entrou pelo portão, e quando chegou a um canto da vila, acenou com a mão para os guardas e disse:
- Estou entrando agora, tenha uma boa noite.
Ultimamente, a Anabela tinha se tornado cada vez mais letárgica.
Quando estava com fome, comia mas não queria engolir o que tinha colocado na boca.
De repente ela quis experimentar fondue, amêndoas fritas e outros petiscos vendidos pelos comerciantes de rua.
Rui, é claro, não a deixava, pois sempre questionava a limpeza de tais alimentos.
Anabela sabia tão bem quanto as outras que comer alimentos vendidos na rua colocava em risco sua saúde, mas ela queria comê-los por desejo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Esse personagem Rui é chato para caramba. Pode ser frio mas devia ser educado com as pessoas, é bom sim viver para amar as pessoas, mas tratar todo mundo feito rival ou lixo? Até do próprio cunhado ele tem ciúmes, personagens assim são chatas e Rui é super chato...
Esse personagem Rui é chato para caramba. Pode ser frio mas devia ser educado com as pessoas, é bom sim viver para amar as pessoas, mas tratar todo mundo feito rival ou lixo? Até do próprio cunhado ele tem ciúmes, personagens assim são chatas e Rui é super chato...
Eita. Será mais um daqueles que a protagonista sofre pra caramba e depois perdoa o cara e vivem felizes para sempre?...
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....