A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 236

a rejeição frontal de Aurélio era algo que Estefânia esperava há muito tempo.

Ele se inclinou contra a mesa, seus olhos caindo no documento sobre a mesa, sua testa levemente franzida enquanto

- Se não fosse pelo fato de eu ser a neta adotiva de sua avó, a empresa não teria conseguido produzir uma performance como aquela. Agradeço a você e à família Vargas, mas tal - vantagem- também é um fardo para mim.

A Estefânia foi honesta e disse tudo o que lhe passou pela cabeça.

Ao final, acrescentou:

- Se você realmente não quer assinar, não assine.

Como ele não aceitou, ela planejou fechar o negócio do casamento.

TOC Toc-

O garçom bateu na porta e trouxe a comida ocidental.

Estefânia afastou o contrato e levantou a mão para indicar a comida na mesa:

- Vamos comer, este bife tem um gosto muito bom para mim. Teste-o.

Enquanto falava, pegou o vinho e serviu um copo para Aurélio antes de erguer o dele, os lábios vermelhos levemente curvados em um doce sorriso:

-Muito obrigado de qualquer maneira.

Aurélio olhou para ela e, em vez da alegria que havia nas pupilas no momento em que ela entrou, havia uma complexidade inescrutável.

Os dedos longos e bonitos do homem ergueram o vinho e ele brindou um copo com ele sem falar.

Estefânia ergueu o copo e esvaziou-o de uma só vez antes de lamentar:

- O vinho está bom, estou com fome, vou comer primeiro.

-Hum.

Aurélio, saboreando lentamente o vinho, o olhar recaindo sobre a mulher à sua frente, captando o seu pequeno e forçado sorriso.

E então ele inclinou a cabeça para olhar pela janela, imerso em pensamentos.

Quando ele a conheceu, ela sempre tinha um grande sorriso no rosto, como uma menina que vivia sem se incomodar.

Agora, o sorriso no rosto era cada vez menor, o que de certa forma deixava Aurélio um pouco triste.

Ao longo da refeição, os dois conversaram, ainda que informalmente, sobre assuntos inconsequentes.

Após o almoço, os dois voltaram para seus respectivos escritórios.

Estefânia pegou o contrato, Aurélio não assinou, e quando voltou para a loja, pronto para falar com o balconista sobre o fechamento da loja, Renato entrou inesperadamente.

- Dona Estefânia.

De terno e botas, Renato entrou na loja no momento em que Estefânia estava no saguão de baixo e se aproximou dele.

Estefânia retribuiu o olhar, intrigada:

- Renato, o que o traz aqui?

- Eu trouxe outra coisa, posso entrar em seu escritório e falar sobre isso?

-OK. Vamos lá.

Estefânia concordou e disse à sua assistente Violeta:

- Violet, traga uma xícara de café.

Violeta atendeu e foi imediatamente preparar o café.

Renato e Estefânia subiram ao escritório do primeiro andar, Estefânia perguntou enquanto caminhavam:

Aurélio mandou você?

-Sim.

René sorriu:

- Então, há boas notícias para você também.

Os dois entraram no escritório, Renato sentado no sofá e Estefânia sentada à sua frente com um sorriso formulado no rosto.

-Qual é a boa nova?

Viu Renato com um sorriso no rosto, como se não pudesse esconder a grande novidade do dia.

- Como é que a dona Estefânia vai dividir a sua parte?

Ao ouvir essas palavras, a caneta que a mulher segurava deu uma leve guinada, suas pálpebras se ergueram levemente e seus olhos frios foram direto para Renato.

- Você está me ensinando como fazer alguma coisa?

A partir do momento em que Renato lhe entregou os dois documentos, ela leu muita informação nos olhos dele.

Renato não esperava que Estefânia fosse tão contundente em seu interrogatório.

Ele franziu os lábios atordoado e sorriu sem jeito.

Dona Estefânia, não exagere no caso.

Renato calou-se sob o olhar severo de Estefânia e não voltou a falar.

Estefânia, por sua vez, pegou o contrato e, sem hesitar, colocou - 95%- na proporção de ações no contrato.

Bang!

De repente, Renato bateu na mesa com raiva:

Dona Estefânia, não está exagerando? Se não fosse a Boss, você acha que sua empresa também se sairia bem? Você está tentando obter algo para nada?

Estefânia surpreendeu-se com a súbita batida na mesa, mas depois ouviu as palavras de Renato e apenas riu.

O sorriso, no entanto, era extraordinariamente irônico.

Não deu atenção a Renato, mas continuou a preencher o contrato.

Renato ficou olhando para Estefânia e ficou reclamando:

- Quando você foi sequestrado no navio de cruzeiro, foi o Chefe que renunciou à ordem de dezenas de bilhões do País C e voou diretamente para resgatá-lo; em Santa Rosa, quando a enchente te varreu, foi ele que te procurou apesar da vida; você foi examinado por insônia e deixou o palácio subterrâneo..

Ao mencionar o «Palácio do Subterrâneo», Renato lembrou-se subitamente que o Patrão o tinha avisado várias vezes para não deixar a Estefânia saber, pelo que mudou imediatamente de tom e disse:

- O Chefe tem procurado ajuda médica para você e, para não colocá-lo sob pressão psicológica, ele não ousou lhe contar sobre isso. Ele até conseguiu que alguns especialistas morassem ao lado de seus pais para protegê-los. Ele fez tanto por você, e você ainda é tão insaciável.

Estefânia, que assinava o contrato, parou com a caneta enquanto ouvia as palavras de Renato.

Seus olhos no contrato, mas com as palavras de Renato girando em sua cabeça.

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