A ascenção da Luna romance Capítulo 196

Cassandra acariciou suavemente sua barriga, com um sorriso terno surgindo em seu rosto.

Ao observar isso, o olhar de Thaddeus escureceu. Parecia que ela não desprezava tanto a criança, mas então por que...

Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Bertie.

"Mamãe," chamou Bertie, balançando o braço de Cassandra e reclamando. "O papai me incomodou."

Cassandra olhou para o menino. "Como ele te incomodou, Bertie?" Puxa, quase disse algo errado agora.

"Ele esfregou meu rosto," disse Bertie, apontando para a bochecha e lançando um olhar de desafio a Thaddeus.

Thaddeus franziu o cenho. Esse pequeno travesso...

"Deixe-me ver," disse Cassandra, inclinando-se para examinar o rosto do menino, sem perceber a disputa silenciosa entre ele e Thaddeus.

Vendo a marca avermelhada na bochecha de Bertie, ela franziu a testa. "Thaddeus, o Bertie é só uma criança. Você é um Alfa, não precisa exagerar."

Enquanto o repreendia, Cassandra afagava o menino, que, se sentindo vitorioso, levantou o queixo em provocação para Thaddeus.

Thaddeus pressionou os lábios, incomodado. Esse garotinho atrevido! E ainda por cima Cassandra o estava defendendo! Será que ela realmente pensa que é a mãe dele?

"Vocês parecem uma família muito unida," comentou uma mulher ao lado, antes que Thaddeus pudesse responder.

"Família unida?" Cassandra piscou surpresa.

Thaddeus também ficou intrigado.

A mulher riu. "Em muitas famílias, quando o pai e o filho discutem, o filho corre para a mãe, e ela defende o filho. Foi exatamente o que aconteceu com vocês! Isso mostra como vocês têm um laço forte."

"Ah... claro," disse Cassandra, com um leve sorriso forçado.

Ela não imaginava que, ao defender Bertie para que Thaddeus não o incomodasse, pareceria para os outros que eles eram uma família.

Thaddeus, por sua vez, sentiu o humor melhorar. Com um leve sorriso, respondeu à mulher: "Obrigado pelo elogio."

A mulher acenou com a mão, sorrindo. "Não precisa agradecer."

Nesse momento, o gerente chegou para dar início ao jogo. "Queridos pais e crianças, o jogo vai começar. Por favor, tomem seus lugares."

Ele indicou cinco sofás numerados de um a cinco.

Cassandra olhou para o número cinco preso à sua cintura e entendeu que deviam se sentar na posição correspondente.

Após perceber isso, Thaddeus se virou para Cassandra e Bertie. "Vamos lá."

"Mamãe!" Cassandra estava prestes a pegar a mão de Bertie quando Thaddeus o ergueu em seu braço esquerdo.

"Você..." Cassandra ficou surpresa.

Thaddeus a olhou de volta. "O que foi?"

"Você não tem misofobia?" perguntou ela, notando a manchinha no terno dele, deixada pelo sapato de Bertie.

Thaddeus sorriu, provocador. "Então você ainda lembra que eu tenho misofobia?"

Ele imaginava que, depois que cortaram o vínculo, ela tivesse esquecido tudo sobre ele.

Cassandra mordeu levemente os lábios, o tom de voz mais suave. "Claro que lembro. Não é porque não amo mais que esquecerei o que sei sobre você."

De repente, o gerente começou as instruções. "As cartas estão todas no lugar, então vamos começar o jogo! Vocês têm um minuto, e as três melhores famílias seguirão para a próxima rodada. Prontos? Comecem!"

Assim que o jogo começou, Bertie virou-se para Cassandra.

Ela se inclinou, pressionando os lábios na carta, mas hesitou antes de passá-la a Thaddeus. Mesmo sendo um beijo indireto, ainda a deixava constrangida.

Notando sua hesitação, Thaddeus murmurou: "Se demorar, ficaremos por último."

Entendendo a urgência, Cassandra tentou passar a carta rapidamente, mas o movimento brusco fez a carta escorregar. Prestes a cair, Cassandra foi levantar a mão para segurá-la quando Thaddeus se aproximou.

Antes que pudessem reagir, a carta caiu e seus lábios se tocaram em um beijo suave.

Ambos congelaram, surpresos.

Bertie arregalou os olhos, cobrindo a boca com as mãos, surpreso.

Ao redor, os clientes e o gerente também ficaram impressionados com a cena.

O gerente riu e comentou: "Parece que o casal da mesa cinco é bem apaixonado! Vamos aplaudi-los!"

Ele começou a bater palmas, e todos no restaurante o seguiram.

Cassandra sentiu o rosto corar e afastou-se rapidamente, cobrindo o rosto com as mãos, morta de vergonha.

Thaddeus, por outro lado, parecia calmo. Embora não tivesse planejado o ocorrido, o beijo não o incomodou em nada.

"O tempo ainda não acabou. Vamos continuar ou seremos desclassificados." Thaddeus pegou a carta caída em seu colo e notou uma marca de batom vermelho nela. Sem hesitar, pressionou a carta nos lábios, exatamente sobre a marca.

Cassandra, sem perceber isso, afastou as mãos do rosto ao ouvir que poderiam ser eliminados.

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